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Política

Prefeitos tentam liberar recursos para Saúde de Dourados

Redação | 31/01/2008 14:22

A Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul compôs uma "força-tarefa" que buscará negociar com o governador André Puccinelli (PMDB) a retomada dos repasses para a Saúde de Dourados, no valor de R$ 600 mil. Os valores eram utilizados para bancar o atendimento do setor aos 34 municípios da Grande Dourados, e foram suspensos diante de uma disputa judicial na qual a administração sul-mato-grossense foi condenada a ressarcir o Hospital Universitário daquele município em R$ 12 milhões, segundo relato do secretário de Saúde douradense, João Paulo Esteves.

O fato foi exposto nesta manhã pelo prefeito Laerte Tetila (PT) aos prefeitos que participaram de audiência na Assomasul para tratar dos valores referentes ao transporte escolar. "O problema é grave, mesmo que Dourados queira daqui para a frente, vai ser impossível atender aos municípios da região. Nóo conseguimos atender durante dois meses por conta de um saldozinho que tínhamos, mas o saldo se exauriu", afirmou Tetila, de acordo com a assessoria da entidade.

O petista afirmou que, com 15% de seu orçamento, toca a saúde de Dourados normalmente. O problema está no atendimento a toda uma região que, junta, se aproxima de um milhão de habitantes. "Nunca briguei com o governador, não tenho essa índole, sempre fui do diálogo, agora perece que existe um bloqueio, portanto, acho que toda a responsabilidade por isso é do senhor governador", disparou o prefeito.

Eraldo Leite (PSDB, Jateí), presidente da associação e prefeito de um município da Grande Dourados, convocou uma reunião e formou a comissão de prefeitos que tentará uma interlocução com o governo estadual, a fim de liberar os repasses. Além de Tetila e Leite, compõem o grupo Sérgio Barbosa (PDT, Amambaí), Mateus Palma de Farias (PR, Caarapó) e Genivaldo Santos (Taquarussu).

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