Presidente da Câmara desconhece, mas vê articulação política normal
O presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), afirmou que desconhece a denúncia de que o Gaeco investiga a realização de suposto empréstimo por pessoas ligadas ao prefeito Gilmar Olarte (PP) para comprar vereadores. Ele disse que houve uma articulação política normal após a cassação de Alcides Bernal (PP) para a composição do secretariado.
O Gaeco investiga Ronan Feitosa de Lima, ex-assessor e ex-pastor da igreja do atual prefeito, e mais duas pessoas por suposto empréstimo para comprar vereadores, segundo o desembargador Ruy Celso Florence, que autorizou a busca e apreensão de documentos na casa de Olarte. O caso chegou ao Tribunal de Justiça porque o prefeito tem foro privilegiado.
Mario Cesar disse que não tem conhecimento do teor da investigação, apesar de três vereadores (Eduardo Romero, Otávio Trad e Flávio Cesar) já terem sido ouvidos pelo promotor Marcos Alex Vera. Ele também disse que não houve a convocação de mais vereadores.
No entanto, sobre o vídeo divulgado por Bernal, de que houve negociação por cargos, Mario Cesar diz que houve uma articulação política normal. Além de citar que o recurso também é utilizado pela presidente Dilma Rousseff (PT), ele disse que até o PT, que votou contra a cassação de Bernal, tem um cargo no primeiro escalão de Olarte. Semy Ferraz, que é petista histórico, continua no comando da Secretaria de Obras.