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Política

Protesto lota plenário, mas vereadores aprovam aumento de 28% em salários

O acréscimo valerá para o quadriênio 2021-2024, porque como manda a lei, aumentos só podem ser aprovados para os mandatos futuros

Anahi Zurutuza | 23/10/2019 07:19
Protesto contra aumento na sessão da noite dessa terça-feira em Ribas do Rio Pardo (Foto:  CMRRP/Divulgação)
Protesto contra aumento na sessão da noite dessa terça-feira em Ribas do Rio Pardo (Foto: CMRRP/Divulgação)

Apesar do protesto contra o aumento, vereadores de Ribas do Rio Pardo aprovaram na noite dessa terça-feira (22) o reajuste de 28% nos salários dos próprios parlamentares, prefeito, vice e secretários municipais. O acréscimo valerá para o quadriênio 2021-2024, porque como manda a legislação, aumentos só podem ser aprovados para os mandatos futuro.

A população foi para a Câmara para acompanhar a votação com cartazes nas mãos que diziam "Reajuste não!", “28% Não!” “Queremos emprego, não queremos reajuste!”, “Deveria na verdade, reajustar a vergonha por este ato”, “Quem não fiscaliza, não pode ter aumento”, “Reajuste é imoral para quem nada faz!”, “Quanta falta de empatia, se coloquem no lugar do povo!”, segundo mostrou o Rio Pardo News.

Vereadores reunidos para votação (Foto: CMRRP/Divulgação)
Vereadores reunidos para votação (Foto: CMRRP/Divulgação)

Em meio à gritaria, conforme registrado na página da Câmara na internet, votaram a favor do reajuste os vereadores Carlos César Lopes (Boca de Lata, PL), Lourenço José da Silva (Lourenço da Vidraçaria, PL), Luiz Antonio Fernandes Ribeiro (Luiz do Sindicato, PTB), Paulo Sézio Machado (Paulinho Machado, MDB), Paulo Henrique Pereira da Silva (Paulo da Pax, PL), e Sebastião Roberto Collis (Robertão, MDB).

Foram contra Anderson Arry (Patriota), Fabiana Galvão (Patriota), Lucimar Rosa de Campos (Lucy Duarte, Patriota) e Nayara Pereira (PSB). Os vereadores que se opuseram ao projeto analisam como pedir a anulação da votação.

Conforme apurou o Rio Pardo News, o último reajuste ocorreu em 2012. Em 2016, a majoração acabou barrada por força de duas ações populares.

A proposta defendia que caso fosse aplicado o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) desde o último reajuste, o aumento seria superior a 45%.

Atualmente, o subsídio de um vereador no município é de R$ 5,9 mil. Já o salário do prefeito é de R$ 15.563,05. Os vencimentos subirão, portanto, para R$ 7,5 mil e R$ 19,8 mil, respectivamente.

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