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Política

PT indica deputados para comissões e implode “blocão paz e amor” na Assembleia

Ítalo Milhomem | 22/02/2011 13:09
Deputado Cabo Almi, líder da bancada do PT. Foto: Roberto Higa
Deputado Cabo Almi, líder da bancada do PT. Foto: Roberto Higa

O líder do PT na Assembléia Legislativa, deputado Cabo Almi indicou os nomes dos deputados de seu partido para compor as 14 comissões e suplências na casa legislativa. Almi declarou também que ainda está aberto ao diálogo para compor um possível bloco, que não seja de oposição ao governo e sim para votar projetos em comum acordo.

Mas na avaliação do deputado Paulo Duarte (PT), não há necessidade de um bloco, se não for de oposição, pois o Partido dos Trabalhadores tem uma vaga em cada comissão e tem uma "linha programática a seguir", que é ser oposição ao governo estadual.

A posição de Duarte é compartilhada por Pedro Kemp (PT) e inviabiliza a formação do bloco de deputados que não tem bancada e que querem apenas disputar mais espaço dentro das comissões parlamentares.

“Não faz sentido formar um bloco, se já temos uma vaga em cada comissão, até porque chega em uma votação quero saber se todos vão acompanhar, se não... eu não vou fazer parte deste bloco que faça parte de sustentação do governo, só se tiver um posição clara, assinada em documento”, afirmou o deputado Pedro Kemp.

Os parlamentares do PT discutiam com outras siglas, que não possuem mais de um deputado eleito, a formação de um grupo para atuar na oposição ao governo estadual.

Porém, além de Almi, outros deputados são contra esse tipo de posição. Engrossam o caldo contra essa linha “radical”, os deputados George Takimoto (PSL), Alcides Bernal (PP), Felipe Orro (PDT) e Lauro David (PSB), que fazia parte da discussão do “blocão”.

Só com a união em bloco, os partidos que têm apenas um representante na casa poderia ganhar força para integrar comissões importantes em posição de destaque.

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