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Política

Quase a metade dos secretários deixará governo para disputar eleições

Lidiane Kober | 14/09/2013 12:54
Governador falou antes de almoço em restaurante tradicional na Capital (Foto: Cleber Gellio)
Governador falou antes de almoço em restaurante tradicional na Capital (Foto: Cleber Gellio)

Pelo menos cinco dos 12 secretários do Governo do Estado devem deixar os cargos, em abril de 2014, para disputar as próximas eleições. Na mira deles, estão a sucessão do governador André Puccinelli (PMDB), vaga de senador e de deputados federal e estadual.

Secretário de Estado Extraordinário de Articulação, de Desenvolvimento Regional e dos Municípios, o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) já foi anunciado pré-candidato ao governo pelo PMDB. Ele, inclusive, chegou a cogitar deixar o cargo antes para se dedicar à pré-campanha.

A vice-governadora Simone Tebet (PMDB) se articula para concorrer ao Senado. Ela conta com o apoio de Puccinelli. “Por mim, o Nelsinho disputa o governo; a Simone, vaga de senadora e os aliados ficam com a suplência, a vice e podemos conversar sobre a sucessão da Capital, em 2016”, disse o governador, neste sábado (14), enquanto almoçava em tradicional restaurante da Capital.

Ainda de acordo com Puccinelli, o secretário de Habitação e Cidades, Carlos Marun (PMDB), irá tentar vaga na Câmara dos Deputados, cargo que também será pleiteado pela secretária de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (PSDB).

Recentemente de volta à secretaria de Obras Públicas e de Transportes, o deputado federal licenciado, Edson Giroto (PMDB), também está certo de que disputará as eleições de 2014. Ele, no entanto, ainda não decidiu o cargo que irá concorrer.

Questionado sobre os substitutos, Puccinelli informou que “aonde tem adjunto, assume o adjunto”. Ele reforçou ainda que não deverá deixar o governo antes para disputar vaga de senador. “Vou para casa”, afirmou.

Ainda sobre seu primeiro-escalão, o governador repetiu o desejo de ver de volta Beatriz Dobashi no comando da secretaria estadual de Saúde. Para ele, ela foi vítima de “edições” de gravações sobre escândalo de corrupção no Hospital do Câncer. “Enquanto isso, o adjunto continua lá de interino”, finalizou, fazendo menção a Antônio Lastória.

Deputados – Ao deixar a secretaria, Giroto volta à Câmara dos Deputados, no lugar do primeiro suplente, Akira Otsubo (PMDB). Já Marun reassume posto na Assembleia Legislativa e Professor Rinaldo Modesto (PSDB) volta para casa.

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