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Política

Reinaldo discute com a Câmara Federal projeto de ajuda financeira aos estados

Equipe econômica do governo prepara um programa, chamado de Plano Equilíbrio Financeiro

Mayara Bueno | 19/02/2019 17:08
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), durante entrevista. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo).
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), durante entrevista. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo).

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), vai discutir com integrantes da Câmara dos Deputados, ainda nesta terça-feira (dia 19), o Plano de Equilíbrio Financeiro. Segundo matéria publicada pelo Estadão, o projeto em negociação seria uma saída para governadores conseguirem “dinheiro novo”. Com outros três estados, Mato Grosso do Sul foi citado como uma das unidades federativas que precisa de ajuda a curto prazo.

Eleito coordenador da bancada federal de MS, em Brasília, o senador Nelson Trad Filho (PSD) afirmou que o governador comentou sobre o assunto durante a reunião que ocorreu nesta tarde. “Entendo que qualquer benefício fiscal que possa diminuir as dificuldades é muito bem vindo. Vai remediar e prevenir futuros ‘Rios de Janeiros’”.

O chefe do Executivo estadual, no entanto, não detalhou a abrangência desta medida, segundo Nelsinho. “Eles [equipe de governo] vão para uma reunião para detalhar com o pessoal da Câmara dos Deputados e com outros governadores”.

De acordo com o Estadão, o Plano de Equilíbrio Financeiro tem o objetivo de antecipar recursos que serão obtidos ao longo dos quatro anos de mandato em troca da aprovação de medidas de ajuste fiscal que terão de ser aprovadas pelas Assembleias Legislativas. As negociações, ainda conforme reportagem, ocorrem após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), dizer que seria preciso articular um pacote de medidas para contemplar os governadores em troca de apoio à reforma da Previdência.

O programa anunciado deve beneficiar MS, Goiás, Rio Grande do Norte, Roraima, “entre outros” que precisem de ajuda em curto prazo. O Campo Grande News ligou para os secretários de Governo e Fazenda, Eduardo Riedel e Felipe Mattos, mas as ligações não foram atendidas.

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