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Política

Schimidt recebe Delcídio com o PDT disposto a “dançar conforme a música"

Zemil Rocha e Zana Zaidan | 26/09/2013 19:20
Schimidt recebendo Delcídio na sede regional do PDT em Campo Grande (Foto: João Garrigó)
Schimidt recebendo Delcídio na sede regional do PDT em Campo Grande (Foto: João Garrigó)

O presidente regional do PDT, João Leite Schimidt, disse no começo desta noite, antes de se reunir com o pré-candidato a governador do PT, senador Delcídio do Amaral, que se considera um “especialista em mudanças de panorama” eleitoral. “Não tenho mais idade, mas tenho coragem para dançar conforme a música. Tudo muda em eleições”, afirmou ele, depois de fazer um breve histórico das alianças do pedetistas nos últimos pleitos.

Historicamente, segundo Schmidt, o PDT tem aliança com o PT no Estado. “Mas na última eleição, quando o Dagoberto (Nogueira) presidiu, o partido se coligou ao PMDB”, ressalvou ele. O cenário atual, conforme o dirigente pedetista, exige uma nova postura. “Hoje o quadro mudou e a eleição do passado não significa nada”, apontou, pragmaticamente.

Schimidt disse que o Delcídio está sendo o primeiro candidato a governador a conversar oficialmente com o PDT. Lembrou que amanhã, às 16 horas, a reunião dos pedetistas será com o pré-candidato a governador do PMDB e secretário estadual de Articulação com os Municípios, Nelsinho Trad.Com ambos, o PDT pretende discutir nos encontros desta semana e nos próximos a Carta de Campo Grande, com 12 pontos para o programa de governo e espaço na administração estadual.

Sobre preferência entre os dois pré-candidatos a governador e diante do fato de Delcídio estar liderando as pesquisas de intenção de voto, João Leite Schimidt afirmou que levantamento sobre opinião política da população é circunstancial. “Pesquisa se faz hoje e amanhã já não vale nada. Ainda é cedo para levá-las em consideração”, pontuou.

Indagado se na disputa entre PT e PMDB não poderia o PSDB acabar representando a “mudança” e provocando surpresa eleitoral, Schimidt respondeu negativamente. “Reinaldo (Azambuja) não representa mudança, tanto que perdeu nas eleições passadas. O novo ainda não surgiu, inclusive no nosso partido”, declarou o veterano político.

Para ele, dois modelos de governo estarão em julgamento na eleição estadual do ano que vem. “O PT ficou oito anos no Poder, o PMDB também. Então, a população tem condições de escolher bem”, avaliou.

Nas negociações eleitorais, a prioridade do PDT é levar o ex-deputado federal Dagoberto Nogueira à Câmara. Dagoberto, aliás, participou da reunião noturna com Delcídio, mas evitou falar com a imprensa. Quanto à eleição para a Assembleia Legislativa, Schimidt disse que o PDT vai ter “chapa completa e pura”, com lista completa para deputado estadual. “E serão 10 mulheres candidatas”, anunciou.

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