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Política

Simone lançará candidatura mesmo que não seja o nome oficial do MDB

Além das mudanças, a senadora declarou que quer resgatar as origens do partido

Danielle Valentim | 24/01/2019 11:21
Simone quer resgatar o MDB da época de seu pai, Ramez Tebet. (Foto: Fernando Antunes)
Simone quer resgatar o MDB da época de seu pai, Ramez Tebet. (Foto: Fernando Antunes)

A senadora Simone Tebet, líder do MDB, declarou que vai se candidatar à presidência do Senado, mesmo que não seja a indicação oficial do partido. A parlamentar, que deve disputar a cadeira com Renan Calheiros, defende a renovação, mas garante que quer resgatar o MDB da época de seu pai, Ramez Tebet.

Simone pontua que chegou a hora do Senado “ouvir as ruas”. Para a senadora, as urnas deram um claro resultado ao partido, com reflexo na redução a bancada no Congresso Nacional e defende a renovação.

“Tínhamos 18 senadores, agora seremos 12, tivemos uma diminuição da bancada de deputados federais. Então, ou o MDB se renova, volta às suas origens, volta a ser um partido de programas, de ideias, sintonizado com a vontade da população, ou será um partido que vai acabar sucumbindo”, declarou.

Além das mudanças, a senadora declarou que resgatar as origens do partido é outra razão de colocar o nome à candidatura. “Precisamos resgatar o MDB do Dr. Ulysses, de Pedro Simon e do meu pai, Ramez Tebet. É deste MDB que eu pertenço. Por essas razões coloquei meu nome à candidatura no Senado”, explicou.

Candidatura avulsa - A parlamentar não descarta o lançamento de sua candidatura avulsa. “Se for uma disputa acirrada na bancada e eu tiver o apoio de outros partidos, posso, sim, avaliar a minha candidatura avulsa. Independentemente de ganhar ou não, estarei à frente de um movimento de renovação dentro do MDB. Eu só preciso de um microfone para lutar pelo Brasil”, declarou.

Por fim, a senadora Simone Tebet defendeu um Senado independente, moderado e equilibrado que tenha a capacidade de entender que as pessoas têm medo do desemprego, da falta de atendimento médico, da violência. Para Simone, o Senado deve estar aberto ao diálogo e à negociação com o Executivo em prol do País, priorizando, inicialmente, a pauta econômica e as medidas de combate à violência.

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