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Política

Um ano após atropelamento e morte, mãe de Emanuelle vai inaugurar instituto

Acidente fatal de bicicleta da jovem de 21 anos no Parque dos Poderes vira bandeira de ciclistas por segurança

Gabriela Couto | 24/02/2022 11:34
Estudante Emanuelle Aleixo, 21 anos, que morreu em março do ano passado após ser atropelada enquanto pedalava. (Foto: Instagram)
Estudante Emanuelle Aleixo, 21 anos, que morreu em março do ano passado após ser atropelada enquanto pedalava. (Foto: Instagram)

A sessão desta quinta-feira (24) foi marcada pelo uso da fala de uma cidadã após anos de trabalho híbrido por conta da pandemia da covid-19. Usou o espaço nobre do Poder Legislativo, a mãe da vítima de um acidente fatal de bicicleta que comoveu o Estado, Andréa Aleixo.

Ela perdeu a filha, Emanuelle Aleixo Gorski, no dia 10 de março de 2021. A menina de apenas 21 anos estava pedalando com uma amiga no Parque dos Poderes, em Campo Grande, quando foi atropelada e morreu no local.

A data motivou o deputado estadual Renato Câmara (MDB) a criar a Lei Emanuelle, que estabelece Dia de Conscientização e Proteção ao Ciclista. Sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a lei sai do papel neste primeiro ano de celebração com um marco, a inauguração do Instituto Emanuelle Aleixo.

Muito emocionada, Andréa Aleixo convidou os deputados a participarem do evento no próximo mês com um calendário extenso de atividades. "Os últimos instantes da vida da minha filha, talvez tenha valido toda a vida dela, por causa do legado que está está deixando. A vida da minha filha foi determinada pelos últimos cinco minutos da vida dela. Ela postou que era grata por ter amigos que a chamavam para uma vida saudável, cinco minutos depois, ela não tinha mais vida", relembrou.

Mãe de Emanuelle, Andréa Aleixo, durante pronunciamento na sessão mista desta quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa. (Foto: Reprodução)
Mãe de Emanuelle, Andréa Aleixo, durante pronunciamento na sessão mista desta quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa. (Foto: Reprodução)

Com o objetivo de conectar pessoas que amam pedalar e para chamar a atenção da sociedade para debater o assunto, haverá o que ela chama de manifesto por meio do movimento Bike Viva. "Queremos manter a paixão pela bicicleta e a saúde do ciclista. Será um clamor pela segurança deles."

Programação - No dia 10 de março, haverá o Circuito Emanuelle ocorrendo de forma simultânea em várias cidades do Estado. Na Capital, o grupo vai participar da pedalada até o Morro do Ernesto, onde ocorrerá uma cerimônia religiosa.

No dia 11, está marcado um pedal online com quatro paradas, começando das 7h30 até às 9h30. Já no dia 12 de março, um pedal sairá da sede da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) e seguirá até Rochedinho.

Os eventos serão encerrados no dia 13 de março, com saída de um grupo de ciclistas do pátio do Shopping Campo Grande, às 7h, que irá até o Parque dos Poderes. No local onde Emanuelle morreu, haverá um momento de oração. O grupo voltará ao shopping, onde será lançado o Instituto Emanuelle e o programa anual de ciclismo.

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