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Política

Vereadores cobram do diretório do PMDB medidas contra Luiza Ribeiro

Paulo Yafusso | 29/10/2015 22:24
Vereadora Carla Stephanini cobra do diretório do PMDB medidas contra denúncia da vereadora Luiza Ribeiro (Foto: Divulgação)
Vereadora Carla Stephanini cobra do diretório do PMDB medidas contra denúncia da vereadora Luiza Ribeiro (Foto: Divulgação)

A bancada do PMDB na Câmara Municipal entregou documento ao Diretório Municipal do Partido pedindo providências com relação as denúncias feitas pela vereadora Luiza Ribeiro (PPS) em depoimento prestado à Força Tarefa do MPE (Ministério Público Estadual). O vídeodepoimento vazou há duas semanas e desde então ela vem recebendo sucessivas críticas dos colegas durante as sessões.

A vereadora Carla Stephanini disse que o documento foi assinado por todos os vereadores do Partido e entregue ao líder da bancada, Vanderlei Cabeludo. Segundo ela, esse procedimento foi adotado por conta das denúncias de Luiza Ribeiro envolverem as principais lideranças do PMDB, principalmente o ex-governador André Puccinelli. “Desde que cheguei aqui na Câmara tenho percebido que ela (Luiza) tem criticado com frequência o nosso maior líder, André Puccinelli. Será que ela ataca André Puccinelli pela eficiência dele como gestor publico tanto em Campo Grande como no Estado”, afirmou.

Stephanini afirmou que quanto a situação interna, os vereadores do PMDB estão aguardando a Mesa Diretora da Câmara. “Acreditamos que não é preciso que a gente peça, a própria Mesa Diretora pode tomar providências”, afirmou. A vereadora disse que no depoimento, Ribeiro ataca não só os vereadores e as lideranças do PMDB, mas também a Assembleia Legislativa e outros partidos”. Além de Carla Stephanini e Vanderlei Cabeludo, fazem parte da bancada peemedebista na Câmara Edil Albuquerque, Magali Picarelli, Mário César e Paulo Siufi. No total, o Legislativo Municipal é formado por 29 vereadores e o PMDB forma o maior grupo.

No depoimento à Força Tarefa do MPE, Luiza Ribeiro diz que em várias administrações sempre ocorreram irregularidades nos serviços de tapa-buracos e cascalhamento. A Força Tarefa foi criada para apurar a aplicação de recursos estaduais em contratos entre as empresas alvos da Operação Lama Asfáltica e Prefeitura e o Governo do Estado. A Lama Asfáltica, deflagrada no último dia 9 de julho, investiga desvio de recursos federais por meio de fraudes em licitações e nas medições de serviços executados por empresas, a maioria ligadas ao empreiteiro João Alberto Krampe Amorim dos Santos, dono da Proteco.

A vereadora Luiza Ribeiro não foi localizada na tarde desta quinta-feira para falar sobre o posicinamento do PMDB.

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