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Política

Vereadores dizem que mudança para rodoviária custaria R$ 6 milhões

Nadyenka Castro e Viviane Oliveira | 05/03/2013 15:59
Vereadores e proprietários da antiga rodoviária, em visita ao centro comercial. (Foto: João Garrigó)
Vereadores e proprietários da antiga rodoviária, em visita ao centro comercial. (Foto: João Garrigó)

Um grupo de vereadores visitou na tarde desta terça-feira a antiga rodoviária de Campo Grande, local cogitado para ser o novo endereço da Câmara Municipal. Durante a visita, o presidente da Casa, Mário César (PMDB), defendeu a desapropriação do atual imóvel.

Mário Cesar disse que a ida ao prédio foi para “quebrar o gelo”, já que os boatos são de que os vereadores não querem se mudar para o local. “Não é que não queremos, é que para vir para cá é preciso haver mudanças”, declarou.

O presidente da Câmara explicou que para mudar de endereço é preciso revitalizar o prédio e o entorno. Em análise inicial, segundo ele, seriam gastos pelo menos R$ 6 milhões, só com o condomínio comercial. Além disso, não haveria tempo hábil para a reforma. “Não há tempo hábil para isso”.

De acordo com Mário Cesar, a Prefeitura tem 9% dos 25 mil metros quadrados de área da antiga rodoviária. Na parte municipal está a sede da Guarda. Para instalação da Câmara seriam necessários pelo menos 7 mil metros quadrados e alguns comércios teriam que ser desapropriados.

O presidente da Casa de Leis defende a desapropriação do atual imóvel da Câmara, localizado na avenida Ricardo Brandão. De acordo com ele, o custo seria menor do que a revitalização e, em caso de construção da sede própria, o prédio ficaria como patrimônio do Executivo.

Nilton Luís Belo, é, desde 1966, um dos 130 proprietários do centro comercial que abrigou a rodoviária, e aprova a ida dos vereadores para lá. “O prédio e a região vão ser revitalizados. A região central seria valorizada novamente”, disse. “Isso só vai trazer melhorias para a área entorno, que está esquecida pelo poder público”.

Mário César falou ainda que cabe a Alcides Bernal (PP) decidir se os vereadores mudam de endereço ou se permanecem no mesmo local. Ele finalizou dizendo. “A Câmara só vai vir para cá de maneira digna e que tenha benefício para a sociedade”,

De acordo com Alex (PT), uma reunião com o prefeito está marcada para 15 de março para tratar do assunto.

Além de Alex e Mário Cesar, participaram da visita os vereadores Otávio Trad (PTdoB), Ademar Vieira Júnior, o Coringa (PSD), Ayrton Araújo (PT), Luiza Ribeiro (PPS), Airton Saraiva (DEM), Carlos Augusto Borges, o Carlão, (PSB), Grazielle Machado (PR), Eduardo Romero (PT do B) e Vanderlei Cabeludo (PMDB).

Decisão judicial deu prazo de seis meses, a contar de fevereiro, para os vereadores deixarem o prédio da atual Câmara Municipal. O despejo é por falta de pagamento de aluguel.

Desativada em 31 de janeiro de 2010, a rodoviária de Campo Grande já teve vários projetos para revitalizar o local e fomentar o comércio do Centro Comercial Terminal do Oeste. O espaço chegou a ser requisitado pela UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e depois pela Uningá (Unidade de Ensino Superior Ingá), mas os projetos não saíram do papel.

As propostas ainda incluíram a instalação de uma incubadora dekassegui e um restaurante popular. São 22 mil metros quadrados, dos quais apenas 6,6 mil são do município.

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