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Política

Votação de projeto que institui piso de farmacêutico é adiada para quarta

Decisão aconteceu depois de divergências entre deputados

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 09/05/2017 11:47
Farmacêuticos lotaram plenário para votação de projeto. (Foto: Leonardo Rocha).
Farmacêuticos lotaram plenário para votação de projeto. (Foto: Leonardo Rocha).

Ficou para quarta-feira (9) a votação do projeto de lei que institui o piso salarial dos farmacêuticos de Mato Grosso do Sul. Prevista para hoje, a discussão não aconteceu, pois relator e autor da proposta se desentenderam sobre o parecer.

Conforme a presidente do CRF (Conselho Regional de Farmácia), Kelle Slavec, atualmente existem pisos diferentes e intenção do projeto é unificá-los, tendo como base o salário de R$ 3.748 para 40 horas semanais.

A remuneração, se aprovada, vai abranger profissionais que atuam em hospitais, laboratórios e farmácias. São 3 mil atuantes em MS.

Nesta manhã, o plenário estava lotado de profissionais aguardando a votação do projeto. Semana passada, os deputados aprovaram o regime de urgência da medida.

Discussão – O problema começou porque o relator do projeto, deputado estadual e líder do PSDB na Assembleia, Beto Pereira, afirmou que, para votar hoje precisaria de seu parecer, mas o regimento dá o prazo de 48 horas para elaboração, o que gerou vaias do público. “Como o tema é importante, eu não poderia emitir neste momento, então vou usar este tempo para depois me manifestar”.

Contrariado, o deputado Paulo Siufi (PMDB) lembrou que já votou outros projetos em regime de urgência, medida prevista no regimento. “Como houve esta decisão, eu declaro que estou saindo da base do governo, se não for votado o projeto”.

Para encerrar a discussão, o presidente da casa de leis, deputado Junior Mochi (PMDB), deu prazo de 24 horas para que Beto emita o parecer. Desta forma, a votação da matéria está prevista para amanhã.

Afirmando ter saído da base, Siufi deixou a Assembleia junto com os farmacêuticos, afirmando que iria na Governadoria para comunicar a decisão ao governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB).

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