Empresários enfrentam a crise e apostam em novos negócios
Em tempos de crise muitos estabelecimentos estão sendo obrigados a fechar suas portas, mas indo contra a atual realidade em que estabelecimentos encerram suas atividades, alguns empresários resolveram encarar de frente e arriscar ampliando os seus negócios.
O cabeleireiro, especialista em visagismo e colorimetria, Alex Acosta, 35 anos, optou em manter seu salão no interior do Estado, em Jardim, além dos atendimentos que faz em centros de estéticas na região sudoeste, abriu outro salão próprio, desta vez na Capital, chamado "Camarim".
O diferencial deste novo empreendimento é que hoje as pessoas, principalmente em Campo Grande, tem uma vida corrida e um tempo curto para resolver todos os afazeres do dia, sendo assim ele trouxe um atendimento personalizado, com atendimentos apenas na parte da tarde e noite. É um espaço exclusivo para que o cliente se sinta à vontade e saí pronta, com cabelo feito, pele e maquiagem. O local fica na rua Nortelândia, 690 no bairro Santa fé.
"A crise está aí, mas para nós autônomos todos os dias devemos enfrentá-la" afirmou Alex.
O cirurgião dentista e empresário há um ano, Jerson Franco Rezende Junior, 32, contou que depois de um ano bem sucedido com o negócio gastronômico resolveu junto com os pais a encarar outro desafio e fazer o point conhecido como "Rota do Salgado" expandir e a partir do final de novembro passar a atender também os clientes no Quiosque da Rota" que oferecerá um cardápio natural voltado para quem procura produtos saudáveis.
"Quando sentimos a crise chegar, logo pensei que teria que investir em alguma coisa, cheguei a pensar em montar um consultório novo, mas percebi que o "lanche" rápido seria um melhor negócio. Para economizar o projeto foi feito por uma prima e resolvemos fazer apegado ao contêiner que já existe" contou o empresário.
Até o mercado internacional que depende do dólar, apesar da crise, está indo muito bem obrigada. Como conta a empresária Gisele Peixoto Lima, que há um ano abriu no Shopping Campo Grande uma joalheria, e mesmo com o dólar em alta, resolver arriscar e diz que as vendas do primeiro mês atingiram as expectativas e que acredita que o cenário deve melhorar mais agora com as vendas de natal.
"Sou advogada, mas queria ter outra fonte de renda, porque com o mercado incerto precisamos nos precaver. Além da venda na loja, estamos tentando driblar à crise e investimos também nas redes sociais," afirmou Gisele, uma das sócias da loja Rosa Leal.