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Direto das Ruas

Pontos de ônibus sem cobertura, sem banco e no mato geram queixas

Luciana Brazil | 22/11/2012 08:44
Mato toma conta do ponto de ônibus em bairros de Campo Grande. (Foto:Luciana Brazil)
Mato toma conta do ponto de ônibus em bairros de Campo Grande. (Foto:Luciana Brazil)
Cachorro foi joghado ao lado do ponto de ônibus. (Foto: Luciana Brazil)
Cachorro foi joghado ao lado do ponto de ônibus. (Foto: Luciana Brazil)

Imagine ter que esperar o ônibus sob o sol ou chuva, no meio do mato e ainda sem banco para sentar. No bairro Serra Azul, em Campo Grande, a maior parte dos pontos de ônibus não possui cobertura, bancos e ainda foram instalados em calçadas tomados pelo mato. Na tarde desta quarta-feira (21), a equipe do Campo Grande News flagrou um cachorro morto jogado ao lado do ponto, na rua Pedro Gomes, após ser alertada por um leitor da situação no local.

Em alguns casos, os pontos atendem a mais de um bairro, como o Ouro Verde e Jardim Kellen.

Os moradores da região, usuários do transporte coletivo, criticam veemente a situação dos pontos, que não proporcionam conforto e comodidade, e reclama ainda da falta de educação da população.

“Eu limpei o terreno que fica na frente da minha casa, estava cheio de mato”, disse a fotógrafa Meire Ribeiro Arruda, 54 anos, sinalizando a calçada tomada pelo mato, onde está o ponto de ônibus.

Fotógrafa diz que já tirou dinheiro do bolso para limpar a calçada do outro loado da rua. (Foto:Pedro Peralta)
Fotógrafa diz que já tirou dinheiro do bolso para limpar a calçada do outro loado da rua. (Foto:Pedro Peralta)

Ela conta que o ponto foi instalado há seis meses, em frente de casa, e relatou que além do mato e da falta de cobertura, nos fins de semana, já no fim da tarde, alguns ônibus não fazem o trajeto correto, virando na rua de cima.

“Além de tudo ainda tem motorista que vira na outra rua. Por que colocar um ponto se não vão parar”, questionou.

No sol quente ou na chuva, quem precisa do coletivo não tem opção. "Só resta esperar nesses pontos", destacou Mario Pinto, morador da região do Serra Azul. Segundo ele, a falta de estrutura é um desrespeito com a população.

A diarista Elza Madalena, também moradora e usuária do transporte coletivo, conta que uma mulher cadeirante pega ônibus todos os dias em um ponto sem cobertura e lembra que se chover, ela não tem para onde correr. “Fica complicado0 para todo mundo, imagine só para ela”.

A Prefeitura informou, por meio da assessoria de imprensa, que vai averiguar os casos e lembrou que as coberturas são responsabilidade da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) , além da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação).

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