ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Faixa "some" em frente a colégio e eleva risco de acidentes com alunos

Filipe Prado | 02/11/2013 11:30
A faixa quase sumiu em frente ao colégio (Foto: Cléber Gellio)
A faixa quase sumiu em frente ao colégio (Foto: Cléber Gellio)

Pais reclamam de faixa de pedestres apagada na Rua Simon Bolívar, no Jardim Paulista, em frente ao colégio ABC. Eles dizem que pode ser perigoso para as crianças. A escola já encaminhou ofício para a prefeitura pedindo a pintura da faixa, mas nada ainda foi feito.

O horário de saída dos estudantes é o mais crítico, porque a faixa de pedestres, que deveria estar sinalizada em frente à escola, já está apagada. Elaine Rivolta, 37 anos, tem dois filhos que estudam no ABC. Ela teme que aconteça algo com eles. “O portão fica no meio da quadra, mas a faixa está apagada. Esses dias quase aconteceu um acidente. Fico preocupada com meus filhos, pois pode acontecer algo sério”, comenta.

Segundo Elaine, a escola já tentou fazer com que a faixa fosse pintada, mas nada foi feito. “Eu fui me informar na escola, e me disseram que já mandaram três ofícios para a prefeitura, pedindo que repintassem a faixa, mas não receberam nenhuma resposta”.

Educação - Mas há outros problemas que preocupam alguns pais. Muitos responsáveis, que vão buscar seus filhos, acabam parando em cima da faixa de pedestres, fazendo que, mesmo apagada, a criança não possa passar por ela. Andreia da Silva Matos, 39, comenta que muitos carros param em cima da faixa "invisível". “Eles tem que pintar sim a faixa, mas acho uma falta de educação os carros que param em cima dela. É muito ruim”, diz.

O porteiro do colégio, Antonio Marcos Cacere, 57, trabalha há 16 na escola e sempre orienta as crianças a atravessarem na faixa, mas diz que os carros param em cima, fazendo com que os alunos não possam passar pela faixa. “Os carros param no meio da faixa, acho isso uma falta de educação e todo o dia é assim, ainda bem que nunca aconteceu nada de grave aqui, só sustos”.

Agetran - Segundo a diretora presidente da Agentran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Katia Castilho, houve várias solicitações para a pintura de faixas e sinalização horizontal, mas estava sem material para atender a demanda. "A Agetran está sem material e equipamento para pintar, estamos esperando que o material chegue logo. Há muitas escolas que temos que ir lá repintar", admitiu.

Ela explica que a pintura feita ali na escola não é própria para lugares com muito movimento, assim outro material será usado na revitalização das faixas. "A pintura a frio não foi feita para ser colocada em vias com muito movimento, por isso vamos usar um material mais resistente, chamado elastoplasto, que dura de cinco a sete anos", explica Katia.

Nos siga no Google Notícias