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Novo normal tem viagens mais higiênicas e trabalhosas

Paulo Nonato de Souza | 04/06/2020 07:09
Mesmo no pós pandemia viajar de avião terá tantos perrengues que passageiros precisarão chegar mais cedo aos aeroportos (Foto: Henrique Kawaminami)
Mesmo no pós pandemia viajar de avião terá tantos perrengues que passageiros precisarão chegar mais cedo aos aeroportos (Foto: Henrique Kawaminami)

Viajar de avião ficou mais higiênico e saudável, ou seria mais trabalhoso? Se antes do coronavírus a preocupação era focada na segurança do voo, compra da passagem, bagagem de mão, bagagem despachada, escalas e conexões, agora na pandemia a lista ganhou novos itens com as medidas sanitárias que as empresas aéreas e aeroportos serão obrigados a adotar para conter a Covid-19.

Se as filas do check-in, os detectores de metais e todos aqueles procedimentos padrões da inspeção de segurança para o acesso à sala de embarque eram tediosos, apesar de necessários, não se surpreendam com o que virá na esteira da pandemia.

É o novo normal nas viagens depois do coronavírus, que segundo a Iata (Organizaçao Internacional do Transporte Aéreo)  vai exigir que os passageiros cheguem mais cedo aos aeroportos. Por enquanto, a entidade ainda está calculando quanto tempo extra será necessário para que todas as medidas de segurança para impedir o contágio sejam cumpridas e qual a antecedência necessária para os passageiros.

Muitas medidas já foram adotadas por companhias aéreas e aeroportos, mas outras estão por vir, como a redução de contatos, limitações a bagagem de bordo e mudanças nos sistemas de refeição. A Iata recomenda a adoção de mais tecnologia para o check-in, despacho de bagagem, checagem de documentos e inspeções de segurança por biometria e sem a necessidade de tocar superfícies.

No Brasil, o protocolo atualizado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para reforçar a segurança dos que precisam viajar em meio a pandemia está em vigor desde o dia 19 de maio. Além do permanente uso de máscaras por passageiros e funcionários, do distanciamento de dois metros entre pessoas e da higienização de aeroportos e aeronaves, são indicadas a utilização de EPI (Equipamentos de Proteção Individual) por trabalhadores, conforme a situação.

Recomenda, ainda, a suspensão do serviço de bordo nos voos nacionais, mas se o serviço for mantido deve-se priorizar alimentos e bebidas em embalagens individuais e higienizadas, mesmo procedimento aplicado a viagens internacionais.

Em todo o mundo, o transporte aéreo já conta com tecnologias contra a transmissão do vírus. Um exemplo é a filtragem especial de ar nas aeronaves mais modernas, tecnologia utilizada atualmente por toda a frota das empresas aéreas brasileiras, conforme dados do Ministério do Turismo.

Turista Protegido - É o selo anunciado pelo Ministério do Turismo como um dos protocolos de um programa de segurança sanitária e de boas práticas para as diferentes atividades do setor turístico no Brasil.

De acordo com o MinTur, o selo “Turista Protegido” vai certificar estabelecimentos que cumpram requisitos de higiene e limpeza, conforme as especificidades de cada ramo. A ideia é reduzir impactos da pandemia e preparar o setor para um retorno gradual à normalidade.

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