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Autoconhecimento

Por Heitor Freire (*) | 16/09/2014 08:48

A finalidade básica do ser humano é o seu autoconhecimento. Porque dele decorrem todos os meios que irão possibilitar a cada um a sua libertação, a sua própria evolução e a sua caminhada de volta ao nosso Pai Altíssimo.

E nessa caminhada que é totalmente individual e solitária – embora a nossa jornada seja coletiva –, que o ser humano vai buscando, mesmo sem ter, às vezes, consciência disso, a sua reintegração ao TODO.
Assim foram sendo criados meios e mecanismos para orientar essa busca: religiões, igrejas, associações, nações, entre outros.

Mas não há necessidade de nada disso. Deus nos deu o caminho quando disse a Moisés:

“Este mandamento que hoje lhe ordeno não é muito difícil, nem está fora do seu alcance. Ele não está no céu, para que você fique perguntando: ‘Quem subirá por nós até o céu para trazê-lo a nós, a fim de que possamos ouvi-lo e colocá-lo em prática?’ Também não está no além-mar, para que você fique perguntando: ‘Quem atravessará por nós o mar, para trazer esse mandamento a nós, a fim de que possamos ouvi-lo e colocá-lo em prática?’ Sim, essa palavra está ao seu alcance: está na sua boca e no seu coração, para que você a coloque em prática”. (Deuteronômio 30, 11-14).

Assim, Deus nos deu um caminho, uma orientação para servir de farol para a nossa busca. Deus não se esconde de nós. Ao contrário, como na Sua manifestação a Moisés, nos mostrou o caminho: O Seu mandamento foi colocado em nossa palavra e em nosso coração. Dessa maneira devemos Buscá-Lo em nossa fonte: nosso coração. O caminho é esse.

Assim, buscando a Deus em nosso coração, praticaremos a verdadeira oração que é a perfeita comunhão com o nosso Criador, pedindo a sabedoria e a força espiritual para guiar-nos e sustentar-nos em nossa caminhada.

Deus nos dotou, a todos, com um atributo intrínseco, infinito e eterno: a fé. A fé não pode ser confundida com crença. Fé é fidelidade. Fé liberta, a crença fixa, prende. Outro atributo da fé é que ela é pessoal, individual. A fé revitaliza o ser humano e o conduz a viver verdadeiramente a Regra de Ouro: “Amar a Deus sobre todas as coisas do céu e da terra e ao nosso próximo como a nós mesmos”. Como nos ensinou de forma magistral Jesus de Nazaré.

A grande maioria dos habitantes da parte ocidental do nosso planeta se diz cristão. O mínimo que se pode esperar de qualquer pessoa que se defina como tal é o cumprimento daquilo que Jesus pregou. Mas não é o que se observa no comportamento dos seres humanos.

Ele foi o Ser mais iluminado que já viveu neste planeta. Viveu apenas 33 anos, mas deixou um legado que se irradia por todo o sempre.

Ele não fundou nenhuma igreja e nem nenhuma deixou religião estabelecida. Deixou sua mensagem de forma clara, cristalina, sem dúvida alguma para o nosso entendimento, consubstanciando todos os mandamentos num só, a Regra de Ouro acima mencionada. No entanto, grande parte dos ditos cristãos contendem entre si em seu Nome. O que é uma enorme contradição.

Portanto, eis uma orientação geral para a busca do autoconhecimento: a prática da fé, da oração verdadeira e da Regra de Ouro, sempre de forma genuína.

(*) Heitor Freire é corretor de imóveis e advogado.

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