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Ser olímpico é ser grande e de qualidade

Por Ronaldo Mota (*) | 07/06/2016 15:59

Os gregos, em torno de 2.500 a.C., homenagearam Zeus, o maior dos deuses de sua mitologia, com a criação dos Jogos Olímpicos. As Olimpíadas da Grécia Antigas perduraram até 394 d.C., quandoo Imperador Teodósio II, convertido ao cristianismo, proibiu todas as festas pagãs, inclusive os Jogos. As Olimpíadas renasceram somente 1.500 anos mais tarde, por iniciativa do francês Pierre de Fredy (1863-1937), o Barão de Coubertin.

Além dos Jogos Olímpicos, os gregos também são considerados os fundadores da instituição escola, tal qual a conhecemos hoje. Platão, um dos mais importantes filósofos da história, fundou em Atenas a Academia em 383 a.C., a qual é considerada um paradigma, ao menos no mundo ocidental. Assim, Olimpíadas e instituições educacionais têm em comum suas raízes fortemente fincadas na Civilização Grega e ambas inspiradas em elementos de grandeza e de qualidade.

O Rio de Janeiro foi escolhido para sediar neste ano as XXXI Olimpíadas da era moderna, sendo a primeira vez que elas ocorrem na América do Sul, quando serão disputadas 28 modalidades, duas a mais do que as Olimpíadas de 2012. É também a primeira vezque uma instituição educacional, no caso a Estácio, é parceira integral do evento e responsável direta pela capacitação de 140 mil pessoas, entre voluntários e força de trabalho envolvida na organização do evento.

Contemporaneamente, celebramos a reunificação de dois dos maiores legados dos gregos: as Olimpíadas e a escola. As instituições educacionais estão representadas neste evento pela Estácio, uma das maiores organizações educacionais privadas do país, com mais de meio milhão de alunos matriculados no ensino superior atendidos por quase nove mil professores e cinco mil colaboradores não docentes.

Entre as missões da Estácio para transformar a sociedade por meio da educação, a mais relevante delas é propiciar um ensino de qualidade para muitos. O Brasil tem provado ser um país capaz de prestar atendimentos de qualidade, desde que para poucos, ou então de atender muitos, desde que sem garantias de qualidade. Não aprendemos ainda, infelizmente, a fazer as duas coisas, qualidade e quantidade, ao mesmo tempo. Harmonizar bom nível e escala é a mais importante inovaçãoolímpicade que o país precisa. Propiciar qualidade para poucos ou então ofertar qualidade precária para muitos não é inovar e nem ser olímpico. Inovar e ser olímpico no Brasil de hoje é romper as barreiras que inviabilizam qualidade para muitos.

Pessoas educadas são essenciais para a melhoria da qualidade de vida de todos e para o aumento da competitividade e produtividade de um país. A formação de profissionais atualizados é estratégica para as economias competitivas globais. Profissionais com pouca escolaridade desenvolvem, de um modo geral, atividades manuais simples, sendo quase impossível a adaptação deles às técnicas e aos processos de produção mais sofisticados.

Portanto, ser olímpico na educação contemporânea, sendo simultaneamente grande e de qualidade, implica na formação de cidadãos competitivos, aptos a desempenharem tarefas complexas e dispostos a enfrentarem os desafios das novas e desconhecidas demandas, por meio do uso intenso e consciente de tecnologias inovadoras.

As Olimpíadas sempre foram e continuarão sendo grandes e de qualidade e o evento Rio 2016 servirá para reforçar, uma vez mais, a sua essência. A Estácio está honrada de fazer parte desta história e se integra aos mesmos propósitos olímpicos, certa de que é parte de sua missão maior conjugar bom nível com quantidade, ofertando educação de qualidade para muitos.

(*) Ronaldo Mota é reitor da Universidade Estácio de Sá e diretor-executivo de Educação a Distância da Estácio

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