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Cidades

Acusada consegue se livrar de uniforme para júri de morte de ex-superintendente

Lucia Morel | 11/11/2020 15:49
Fernanda está atualmente presa em Corumbá. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)
Fernanda está atualmente presa em Corumbá. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)

Marcado para a próxima sexta-feira, dia 13 de novembro, o júri de Fernanda Aparecida da Silva Sylverio Costa, acusada de ter matado em novembro do ano passado o empresário e ex-superintendente de Gestão de Informações do governo do Estado, Daniel Nantes Abuchaim, vai usar roupas civis no julgamento.

O pedido para que o uniforme alaranjado do sistema penitenciário não seja utilizado é da defesa da ré, que argumenta que a manutenção da vestimenta poderia “incutir nos jurados uma impressão negativa”.

Sustenta o pedido em decisão da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, além de em caso de setembro deste ano, em Campo Grande.

Na ocasião, o julgamento de Willian Rodrigo da Silva Santana foi adiado pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, porque o réu compareceu usando uniforme penitenciário.

Pereira também está à frente do caso de Fernanda, e acatou o pedido, enfatizando que a ré “se apresente no júri popular com roupas civis e não sendo possível trazê-la pessoalmente, deverá estar na videoconferência também com tais vestimentas civis”.

A acusada está presa no Presídio Feminino de Corumbá, de onde deverá participar do júri, caso não seja escoltada até Campo Grande, onde teria cometido o crime.

Caso - Fernanda foi presa pelo assassinato no dia 21 de novembro. Inicialmente, alegou que cometeu o crime sozinha, por vingança a um possível assédio contra a namorada.

Dias depois mudou a versão, afirmou que Daniel foi morto por um desconhecido e que só assumiu o homicídio após ter sido ameaçada. Em depoimento à justiça, reforçou sua inocência e revelou ter sido sequestrada e forçada a participar do homicídio.

Ainda assim, foi pronunciada por homicídio qualificado e mandada para Tribunal do Júri. O julgamento deveria ter acontecido no dia 10 de junho, mas por conta das mudanças no plantão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, para contenção a disseminação do coronavírus, foi adiado.

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