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Cidades

Após perder benefício uma vez, ex-goleiro Bruno voltará ao semiaberto

Segundo a decisão, Bruno “satisfaz as exigências subjetivas e objetivas para a concessão da progressão de regime"

Viviane Oliveira | 19/07/2019 10:44
Bruno quando foi julgado pelo assassinato da modelo (Foto: divulgação TJ/MS)
Bruno quando foi julgado pelo assassinato da modelo (Foto: divulgação TJ/MS)

A Justiça de Minas Gerais concedeu ontem (18) progressão ao regime semiaberto ao goleiro Bruno Fernandes, condenado pelo assassinato da modelo Eliza Samudio. A decisão foi tomada pelo juiz Tarciso Moreira de Souza, da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Varginha, em Minas Gerais, onde o ex-atleta cumpre pena.

Preso há nove anos, Bruno estava no semiaberto, mas em fevereiro deste ano voltou para o regime fechado após ter sido flagrado consumindo bebidas alcoólicas em encontro com mulheres enquanto devia estar trabalhando.

Segundo a decisão, divulgada ontem, Bruno “satisfaz as exigências subjetivas e objetivas para a concessão da progressão de regime para o semiaberto”. O magistrado também ressalta que ex-goleiro "já cumpriu o lapso temporal necessário da pena imposta no regime fechado". O juiz destaca, ainda, que a “conduta carcerária” do ex-jogador lhe garante a “reinserção à vida social”.

Com a mudança, além de poder deixar a prisão temporariamente, Bruno terá que provar que está trabalhando em até 30 dias. Em caso de não comprovação de atividade profissional, o goleiro terá que prestar serviço em obra ou em uma entidade ligada ao poder público. Ele também não poderá sair de Varginha e está sujeito à fiscalização dos órgãos de segurança, tanto no trabalho quanto em sua casa. 

Em 2013, o ex-goleiro foi condenado pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado do filho. Eliza Samudio desapareceu em 2010 e o corpo dela nunca foi achado. Ela tinha 25 anos na época e era mãe do filho recém-nascido do goleiro. O menino está com a avó, que mora em Anhanduí, distrito de Campo Grande. (Com informações dos sites Jornal Estado de Minas, G1 e UOL). 

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