ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 17º

Cidades

Baixa eficácia não desanima autoridades em saúde e é saída para conter pandemia

Secretário estadual de saúde, Geraldo Resende afirma que a CoronaVac “é a vacina do Brasil neste momento”

Lucia Morel e Marta Ferreira | 12/01/2021 17:03
Vacina foi desenvolvida pela Sinovac, da China e será produzida pelo Instituto Butantã. (Foto: Instituto Butantã)
Vacina foi desenvolvida pela Sinovac, da China e será produzida pelo Instituto Butantã. (Foto: Instituto Butantã)

Aparentemente desanimadora, a eficácia geral da vacina CoronaVac, da farmacêutica chinesa Sinovac, em 50,38% é vista com bons olhos por autoridades em saúde e especialista em imunização. Vale lembrar que o imunizante que combate a gripe H1N1, por exemplo, alcança taxa entre 60% e 70%.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a capacidade geral de impedir a infecção por doenças de 50% já é considerada adequadas e capaz de controlar casos epidêmicos de diversas doenças. Por isso, o índice de 50% da CoronaVac é vista com bons olhos.

Secretário estadual de saúde, Geraldo Resende afirma que “é a vacina do Brasil neste momento”, ressaltando que o importante é começar a aplicar logo as doses, para que a crise sanitária estabelecida se resolva.

“Evita a ocupação de leitos, evita a superlotação”, diz, ao avaliar que mesmo com uma taxa de eficiência na casa dos 50%, o imunizante garante que as pessoas imunizadas tenham formas menos graves da covid-19.

E é justamente a capacidade de controle da pandemia que faz o representante regional da Sbim (Sociedade Brasileira de Imunização) em Mato Grosso do Sul, Alberto Jorge Costa, afirmar que “50,4% é um índice bem aceitável”, sustenta.

O médico pondera, no entanto, que o resultado só será positivo na redução de casos graves, internações e óbitos por covid-19, se houver uma adesão da população em ser vacinada. “Quem tomar a CoronaVac, mesmo que tiver covid, vai ser mais branda. Vale a pena a vacina. É bem interessante esse resultado. É a nossa saída”, avalia.

Ele lembra ainda, que nos casos graves, a porcentagem de eficácia está muito acima de 50%, chegando aos 100% já divulgados anteriormente. Isso significa que todos que foram imunizados não desenvolverão a forma grave da doença.

Nos siga no Google Notícias