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Cidades

Com mais 20 mortes no dia, em julho 1 pessoa é sepultada a cada 3h20min em MS

Novamente, Campo Grande é recordista em óbitos neste boletim, com 7 vítimas

Ângela Kempfer | 21/07/2020 10:49
Carro de funerária deixa Hospital Regional em Campo Grande, onde já são 73 óbitos. (Foto: Marcos Maluf)
Carro de funerária deixa Hospital Regional em Campo Grande, onde já são 73 óbitos. (Foto: Marcos Maluf)

Depois de lentidão no repasse de dados do fim de semana, a terça-feira (21) chega com novo recorde de mortes em Mato Grosso do Sul. São 20 desde o boletim de ontem da Secretaria Estadual de Saúde, 248 no total, uma média de 7.5 vítimas por dia. No Estado, 1 pessoa é sepultada a cada 3 horas e 20 minutos.

Julho já registra 158 sepultamentos em decorrência da pandemia, mais que o dobro das mortes de junho (76).  "Hoje a taxa de letalidade é de 1,4% em Mato Grosso do Sul. Tivemos índice de 0.9% por muito tempo e a cada dia que passa avançamos 1 décimo. Precisamos entender que a responsabilidade é de todos nós", alertou o secretário de Saúde, Geraldo Resende.

Novamente, Campo Grande é recordista em óbitos neste boletim, com 7 vítimas. Desde ontem, foram registradas as mortes de 5 homens, entre 56 e 87 anos. O mais novo, inclusive, era o único que não possuía nenhuma comorbidade relatada. Além deles, duas mulheres, de 84 e 81 anos, também não resistiram à doença e faleceram na Capital, fazendo a curva fatal da doença atingir 73 óbitos na cidade.

No boletim de segunda-feira, Campo Grande aparecia com 66 casos. Na terça-feira passada eram 42 vítimas, o que significa que 31 pessoas morreram por covid-19 em apenas uma semana. Se comparada a semana anterior, no dia 6 de julho a cidade ainda contabilizava 24 mortos pela doença.

Hoje Campo Grande aparece com 6.490 infectados no total, mais 204 desde ontem. A taxa de lotação de UTIs do SUS continua alta, 87% na Capital, apesar de ativação de novos leitos desde a semana passada.

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Interior - Corumbá, considerado outro ponto preocupante pelas autoridades de saúde, mais duas pessoas morreram, ambas com comorbidades. Um homem diabético e hipertenso, de 71 anos, e uma mulher hipertensa, de 77.  A Cidade Branca soma 23 óbitos, 769 contaminados e atingiu taxa de ocupação de UTIs de 72%, a segunda maior do Estado.

Em Dourados, são 51 vítimas até agora. Outros dois homens de 56 e 70 anos, ambos obesos, morreram ontem. Na Macrorregião de Dourados, a taxa de ocupação de UTIs no SUS é de 57%.

Em Sidrolândia, homens de 64 e 71 anos, ambos com doença cardiovascular crônica e diabetes, vieram a óbito.

Também estão no registro de hoje mortes em Três Lagoas, de uma mulher, de 67 anos; em Ponta Porã, uma mulher, de 77; em Paraíso das Águas, também mulher, de 62; em Itaquiraí, mulher, de 44; em Rio Negro, homem, de 65; em Rio Verde do Mato Grosso, um homem, de 81; e em São Gabriel do Oeste, mulher, de 69.

A secretária-adjunta de Saúde, Christinne Maymone comenta que dos 20 mortos deste início de semana, só 1 não relatou comorbidades. Outros 18 apresentavam doenças associadas e 1 era fumante. "Você que tem uma mãe e um pai com comorbidades, se atente para a necessidade de isolamento social. Também é importante dizer que as pessoas nessa situação fiquem atentas para continuar com tratamentos, para que não cheguem aos hospitais com quadro mais severo"

Ela também lembra das internações que avançam de forma preocupante. Ontem eram 168 pessoas em UTIs, hoje são 177, quase 10 a mais. "As pessoas ficam tempo muito grande ocupando leitos de UTI. Fica ai a nossa preocupação, dividida com você, que é quem pode nos ajudar".

Nesta terça-feira, com mais 349 infectados, Mato Grosso do Sul chega a 17.386 pessoas como teste positivo para covid-19. Atualmente, 5.186 seguem em isolamento e 11.607 são consideradas recuperadas.

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