Efeitos da Coronavac em vacinados serão monitorados pelo Ministério da Saúde
Todos os integrantes dos grupos prioritários que estão sendo imunizados serão monitorados para possíveis reações à vacina
Os integrantes dos grupos prioritários que estão recebendo as doses da Coronavac em Mato Grosso do Sul serão monitorados para acompanhamento de possíveis reações à vacina e caso haja alguma intercorrência grave serão encaminhados para hospital de referência.
De acordo com a SES (Secretaria Estadual de Saúde), o monitoramento será feito através do registro da pessoa vacina no sistema do Ministério da Saúde. O cadastro do vacinado é nominal e individual garantindo o reconhecimento pelo CPF (Cadastro de Pessoa Física) ou CNS (Cartão Nacional de Saúde).
- Leia Também
- Ministério Público vai acompanhar passo a passo vacinação no Estado e na Capital
- “Cobaias” da Coronavac em MS serão vacinados a partir de quinta-feira
No formulário devem ser preenchidos dados como data de nascimento, nome da mãe, cadastro do estabelecimento de saúde onde recebeu a dose, sexo, grupo prioritário ao qual faz parte, data da vacinação, nome, fabricante e lote/validade da vacina e o tipo de dose.
Ainda conforme a SES, após esse cadastro a responsabilidade pelo acompanhamento do vacinado é de responsabilidade dos serviços de atenção básica de saúde local e nos CRIE (Centros de Referencia para Imunobiológicos Especiais).
“As coordenações estaduais deverão organizar juntamente com os municípios o acompanhamento dos vacinados supostamente acometidos por eventos adversos associados à(s) vacina(s) e uma rede de referência para seu cuidado. “, diz a secretaria em nota.
Com isso, o imunizado que apresentar alguma reação grave deverá ser encaminhado para o hospital de referência previamente definido e receber os cuidados especializados.
“Os estados, DF e municípios deverão estabelecer e realizar sistema de referenciamento e contrarreferenciamento para o atendimento de possíveis eventos adversos, em especial, os graves, raros e inusitados, em articulação com os CRIE, Atenção Primária e Especializada (Serviços de Urgência/emergência, hospitais de atenção terciária), facilitando desta forma a integração e vigilância ativa dos EAPV. “, finaliza a nota.