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Cidades

Em dez anos, MS cai seis posições em ranking de mortes no trânsito

Levantamento do DPVAT é feito com base na concessão de benefícios

Tainá Jara | 04/02/2020 18:16
Taxa de mortalidade no trânsito caiu nos últimos dez anos, conforme o DPVAT (Foto: Marcos Maluf)
Taxa de mortalidade no trânsito caiu nos últimos dez anos, conforme o DPVAT (Foto: Marcos Maluf)

Mato Grosso do Sul caiu seis posições em ranking de mortes do trânsito, conforme relatório divulgado do DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres). O levantamento mostra que em 2009, o Estado ocupava a 5° posição na concessão de indenizações e em 2018 ficou em 11°.

Há dez anos, a taxa de mortalidade foi de 39 para cada 100.000 habitantes. O Estado foi antecedido de Acre (279), Mato Grosso (41), Santa Catarina (41) e Paraná 41).
No ano passado, a taxa de indenização por morte no trânsito foi de 22 para casa 100.000 habitantes e colocou Mato Grosso do Sul em 11° no ranking. O estado ficou atrás de Tocantins (38), Piauí (34), Mato Grosso (33), Rondônia (29), Roraima (25), Goiás (24), Paraná (24), Ceará (24), Maranhã (23) e Paraíba (23).

Também mudou o perfil dos envolvidos nos acidentes. Em 2009, a maior parte das vítimas (46,7%) era pedestre. Dez anos depois, 47,6% dos envolvidos são motoristas.

Nacional - O relatório reuniu os números de pagamentos de indenizações por morte nos últimos 10 anos (2009 a 2018), e mostrou que houve uma redução significativa no número de acidentes de trânsito no país.

No período foram mais de 485 mil indenizados em todo o Brasil. Só em 2009, quando se iniciou a análise, foram 53.052. Houve uma sensível queda em 2010, e posterior crescimento nos dois anos seguintes, chegando ao maior número em 2012 (60.752 indenizações). A boa notícia é que houve queda nos três anos subsequentes, alcançando uma redução de quase metade de casos em 2016 (33.547 indenizações). Nos dois últimos anos do intervalo analisado foi registrado novamente um aumento, mas ainda assim abaixo da média, fechando 2018 com 38.281 indenizações.

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