Em entrega de medalhas, Riedel lembra que MS tem maior proporção de presos
Cerimônia na UEMS homenageou 65 pessoas ligadas ao sistema penal, secretários de governo e a primeira-dama
Na manhã desta sexta-feira (5), o governador Eduardo Riedel (PP) participou, no auditório da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), da cerimônia de entrega da medalha Patrono Penitenciário “Senador Ramez Tebet”. Durante o evento, ele falou sobre a segurança pública no Estado e o papel do sistema penal.
O governador lembrou que Mato Grosso do Sul tem um contingente carcerário que, na proporção entre população e pessoas privadas de liberdade, coloca o Estado como o que mais encarcera no país. “São 23 mil apenados, sendo cinco mil via tornozeleira eletrônica e 18 mil encarcerados. É a maior população de operários por 100 mil habitantes do país e vocês carregam essa responsabilidade”, afirmou.
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Riedel destacou ainda que o governo mantém o compromisso de fortalecer a política de segurança. “Mato Grosso do Sul não abre mão de construir um sistema de segurança que seja exemplo, que seja modelo. E isso passa pelo investimento permanente em estrutura, em equipamento, na inteligência, na tecnologia cada vez mais presente, sendo utilizada pelos nossos agentes, mas, acima de tudo, investimento permanente nas pessoas”, disse.
Ao todo, 65 pessoas foram homenageadas, sendo 39 policiais penais e 26 autoridades civis, militares e eclesiásticas. Entre os agraciados estão a primeira-dama Mônica Riedel; o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Rodrigo Perez; o diretor de inteligência penal da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), Antonio Glautter; e o presidente do Conselho Penitenciário Estadual, Douglas Barros.
A servidora Thais Veloso Mansano falou em nome dos policiais penais que receberam a honraria e destacou o significado da homenagem para a categoria, que atua em uma profissão marcada por exigências e riscos. “Ser policial penal não é apenas uma profissão, é uma missão, uma entrega que nos transforma em quem nós somos. Todos os dias atravessamos portões que parecem ser fechados lá fora, mas jamais fecham o nosso senso de dever”, declarou.
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