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Cidades

Empresa diz que alvo era terceirizado e nega envolvimento em fraudes

Donos da companhia de informática afirmou que apenas o computador de um prestador de serviço foi recolhido

Por Gabi Cenciarelli | 01/10/2025 12:57
Empresa diz que alvo era terceirizado e nega envolvimento em fraudes
Operação que levou polícia a empresa de informática (Foto: Ketlen Gomes)

A Innfomaster, empresa de informática e mobiliário corporativo localizada no Jardim dos Estados, em Campo Grande, afirmou que não tem qualquer ligação com a investigação conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção).

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O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e o Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) realizaram operação em Campo Grande e Sidrolândia nesta quarta-feira, investigando possíveis fraudes em licitações na Prefeitura de Miranda. Uma empresa de informática no Jardim dos Estados, em Campo Grande, foi vistoriada e teve um computador apreendido. Os proprietários negam envolvimento nas fraudes, afirmando que o equipamento pertencia a um prestador de serviços terceirizado. Em Sidrolândia, a Livraria Paulo Freire, ligada ao empresário Pedro Luiz Ribeiro Ruano, também foi alvo da operação.

Segundo os proprietários, a presença dos agentes em suas dependências na manhã desta quarta-feira (1º) se deu apenas por conta de um prestador de serviços terceirizado que possuía um computador no local. O equipamento foi apreendido pelas equipes e, conforme a versão apresentada pela empresa, foi o único item levado. Os donos reforçaram que não participam das supostas fraudes apuradas pelo Ministério Público.

Outros alvos - A operação, deflagrada na manhã desta quarta-feira (1º), cumpriu mandados em empresas de Campo Grande e Sidrolândia. Além da empresa de informática, outros alvos incluíram a Zornimat, localizada na Avenida Afonso Pena, e a residência de uma funcionária das companhias, no bairro Jardim Panamá, em Campo Grande.

Em Sidrolândia, mandados foram cumpridos em endereços ligados ao empresário Pedro Luiz Ribeiro Ruano, incluindo a Livraria Paulo Freire, que já havia sido citada na Operação Tromper. No ano de 2022, a papelaria foi uma das vencedoras de licitação da Prefeitura de Sidrolândia para fornecer 5.314 unidades entre chaves e fechaduras para a sede municipal e secretarias, em um contrato de R$ 566,6 mil, dividido entre três empresas.

Em agosto, sete dos 23 investigados na Operação Tromper foram condenados pela 1ª Vara Criminal de Sidrolândia a penas de prisão e ao ressarcimento dos cofres públicos. Pedro Luiz Ribeiro Ruano não estava entre os sentenciados.

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