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Cidades

Justiça libera para Corregedoria ação de PM preso por liderar "máfia"

Segundo PF, subtenente Molina liderava grupo que atuava com características de máfia em Mundo Novo

Aline dos Santos | 11/05/2019 09:11
Ferrari fazia parte de estilo "ostentação" de família em Mundo Novo.
Ferrari fazia parte de estilo "ostentação" de família em Mundo Novo.

A 3ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande liberou o acesso da Corregedoria da PM (Polícia Militar) ao processo em que o subtenente Silvio César Molina Azevedo, atualmente no presídio federal de Mossoró (RN), é réu por lavagem de dinheiro. O policial militar foi preso em junho do ano passado pela PF (Polícia Federal), durante a operação Laços de Família.

Ele é suspeito de liderar a organização criminosa, apontada como uma das principais fornecedoras de maconha para a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). A quadrilha recebia valores milionários, joias e veículos como pagamento pelas mercadorias entregue à facção.

De acordo com a decisão, Justiça vai encaminhar links para acesso e download das cópias digitalizadas do processo. “Os elementos informativos de uma investigação criminal, ou as provas colhidas no bojo de instrução processual penal, desde que obtidas com a observância dos requisitos legais, admitem compartilhamento para fins de instruir procedimento criminal ou mesmo procedimento administrativo disciplinar contra os investigados ou outros agentes, cujos supostos ilícitos tenham despontado à colheita dessas provas”, informa a decisão.

A operação Laços de Família foi deflagrada em 25 de junho pela Polícia Federal. De acordo com as investigações, o subtenente Molina liderava um grupo que atuava com características de máfia em Mundo Novo, a 476 km de Campo Grande, e tinha relações comerciais com o PCC.

Foram identificados vários núcleos, como o familiar, que era liderado pelo policial; o operacional e apoio logístico, integrados por gerentes; e os “correrias”, definição para quem presta toda a sorte de serviços (motorista, segurança pessoal de membros do grupo).

Durante a investigação, a Polícia Federal apreendeu R$ 317.498,16, joias avaliadas em R$ 81.334,25, duas pistolas, 27 toneladas de maconha, duas caminhonetes e 11 veículos de transporte de carga.

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