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Justiça nega anulação de processo do jogo do bicho e réus vão a julgamento

Audiências de instrução e julgamento estão marcadas e, ao todo, serão oito sessões

Por Lucia Morel | 02/08/2025 09:06
Justiça nega anulação de processo do jogo do bicho e réus vão a julgamento
Em 2020, banca do jogo do bicho foi lacrada na Avenida Rachel de Queiroz. (Foto: Henrique Kawaminami)

Integrantes do MTS, braço do jogo do bicho em Mato Grosso do Sul vinculado à estrutura paulista do PCC (Primeiro Comando da Capital) na contravenção, tiveram os pedidos de anulação do processo negados pela Justiça. O juiz da 6ª Vara Criminal de Campo Grande, Márcio Alexandre Wust, também rejeitou os pedidos de absolvição sumária, de revogação das prisões preventivas ou domiciliares e de concessão de justiça gratuita.

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A Justiça de Mato Grosso do Sul negou pedidos de anulação do processo contra 26 integrantes do MTS, organização ligada ao jogo do bicho e ao PCC. O juiz Márcio Alexandre Wust também rejeitou solicitações de absolvição sumária e revogação de prisões, marcando oito audiências de julgamento a partir de setembro. Os réus foram alvos da Operação Forasteiros, realizada em setembro de 2023 pelo Gaeco e Polícia Civil. A investigação, que durou nove meses, revelou que o grupo paulista se instalou em Campo Grande para explorar jogos ilegais, resultando em mandados de prisão e busca em seis cidades de três estados.

As audiências de instrução e julgamento já foram marcadas. Ao todo, serão realizadas oito sessões, com início em 1º de setembro. Os 26 réus são alvos da ação penal decorrente da Operação Forasteiros, deflagrada em setembro de 2023 pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e pela Polícia Civil, por meio do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado).

O magistrado também autorizou a realização de perícia de identificação de voz, requerida por dois dos réus, com prazo de 10 dias para a conclusão. Para evitar o desaparecimento de testemunhas, determinou ainda a produção antecipada de provas testemunhais, nomeando a Defensoria Pública para acompanhar os depoimentos.

Operação Forasteiros - A operação teve como objetivo o cumprimento de sete mandados de prisão preventiva e 30 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Aquidauana, São Paulo (SP), Pompeia (SP), Marília (SP) e Araguaína (TO).

A investigação durou cerca de nove meses e revelou a atuação da organização criminosa autointitulada “MTS”, cujas lideranças são originárias de São Paulo. O grupo teria se instalado em Campo Grande para explorar o jogo do bicho e máquinas caça-níqueis, além de praticar outros crimes associados, com o objetivo de viabilizar e manter a atividade principal.

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