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Cidades

Mandetta anuncia R$ 1 milhão para UPAs e “reestruturação” da Saúde em MS

Ministro reforça interesse da União em apoiar projetos do Estado; recursos para a Capital envolvem compra de equipamentos

Humberto Marques | 18/10/2019 19:40
Mandetta confirmou investimento em UPAs da Capital e disposição de atuar na reorganização da saúde do interior ao lado do governo estadual. (Foto: Paulo Francis)
Mandetta confirmou investimento em UPAs da Capital e disposição de atuar na reorganização da saúde do interior ao lado do governo estadual. (Foto: Paulo Francis)

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou na noite desta sexta-feira (18) o aporte de quase R$ 1 milhão para reestruturação das seis UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) de Campo Grande, por meio de melhorias em equipamentos de informática e em consultórios. O aporte foi confirmado durante a inauguração das novas instalações da Casa da Saúde “Carlos Alberto Jurgielewicz”, que passou a funcionar no prédio da antiga Escola Estadual Riachuelo, no Cabreúva.

Durante a solenidade, o ministro também confirmou, em discurso, apoio para a reestruturação da Saúde em todo o Estado, com apoio federal à administração sul-mato-grossense na construção e reforma de hospitais para atender a todos os polos em diferentes regiões –incluindo o Hospital Regional Rosa Pedrossian, na Capital; a recontratação dos serviços do Hospital Evangélico em Dourados e elevação em R$ 10 milhões do piso para o sistema no município; e reparos e construções também em Três Lagoas (leste), Costa Rica (norte) e no Sudoeste do Estado (regiões de Jardim e Bonito). “Vamos deixar tudo arrumado”, garantiu.

Em relação a Campo Grande, o ministro confirmou “a liberação de recursos para equipamentos e a reestruturação das UPAs, que estão há muito tempo parados”. Ao todo, serão 38 computadores em um aporte de R$ 860,2 mil. Os equipamentos permitirão um melhor acompanhamento por parte dos médicos dos pacientes nas unidades de urgência e emergência.

Dos valores, serão R$ 141,2 mil para a UPA Vila Almeida, que em 2018 realizou uma média de 11,6 mil atendimentos por mês e cobre um universo de 208 mil habitantes da Capital, Miranda e Rio Verde. A UPA Santa Mônica terá R$ 133,9 mil para computadores, consultórios clínicos e salas de classificação de risco, auxiliando os 5,2 mil atendimentos mensais e cobertura a 106,2 mil pessoas da Capital e municípios vizinhos.

Para a UPA Moreninhas, serão R$ 135,6 mil para computadores na recepção, espera e centrais de distribuição e abastecimento –no ano passado, a média de atendimentos chegou a 6,3 mil mensais, em um universo de 220,7 mil pessoas. A UPA Universitário terá R$ 156,4 mil em computadores, realizando 10,8 mil atendimentos/mês em 2018 e cobrindo 201,7 mil moradores da Capital e de municípios como Chapadão do Sul, Coxim, Figueirão e Porto Murtinho.

A UPA Leblon terá R$ 141,2 mil em computadores, que colaborarão com a média mensal de 11,7 mil pacientes atendidos de Campo Grande e dos municípios de Bela Vista, Costa Rica e Maracaju (em um total de 215.780 habitantes). Por fim, para a UPA Coronel Antonino, serão R$ 151,9 mil em computadores –a unidade atende a cerca de 15,7 mil pessoas todos os meses da Capital e Camapuã, cobrindo 108,1 mil sul-mato-grossenses.

Interior – Pela manhã, em Dourados, Mandetta anunciou aumento para R$ 10,3 milhões mensais do teto da saúde em média e alta complexidade para 34 municípios da região, de um total de R$ 26,7 milhões direcionados ao sul do Estado, que ainda comportam R$ 6,5 milhões para equipamentos em 29 cidades e recursos para a saúde indígena em Antônio João.

Na Capital, durante a solenidade, o ministro destacou que pretende efetivar um trabalho em conjunto com o governo estadual, para recuperar e operacionalizar unidades de saúde. Ele disse que as ações contemplam o HR, maior hospital do Estado, “para dar condições de trabalho no local”.

Além disso, ele confirmou a reorganização do atendimento pelo interior do Estado, com o investimento de R$ 80 milhões (entre recursos já informados e novos). As ações contemplam o retorno do Hospital Evangélico de Dourados ao SUS (Sistema Único de Saúde) e conclusão do Hospital Regional da cidade –bem como do Hospital da Mulher e da Criança. “Iríamos abrir 70 leitos, agora vão ser 280”, afirmou.

Ele também confirmou apoio para a conclusão do Hospital Regional de Três Lagoas e a abertura de unidades-polo em Costa Rica, contemplando o norte do Estado, e na região sudoeste. “Vamos deixar todo o sistema amarrado”, destacou, sem anunciar prazos para a concretização dos projetos.

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