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Cidades

Mazzotti segue no comando em MS e PF tem “plus” nas gratificações

Portarias do governo federal alteram enquadramento e gratificações por funções na Polícia Federal

Aline dos Santos | 26/05/2020 08:17
Delegado Mazzotti comanda a Polícia Federal em MS desde 31 de janeiro de 2019. (Foto: Marcos Maluf)
Delegado Mazzotti comanda a Polícia Federal em MS desde 31 de janeiro de 2019. (Foto: Marcos Maluf)

Apesar de trocas no comando da Polícia Federal pelo País, em Mato Grosso do Sul não haverá mudança. Nomeado na gestão do agora ex-ministro Sérgio Moro, o delegado Cleo Matusiak Mazzotti foi, mais uma vez, designado para o comando da Superintendência da PF (Polícia Federal) em Mato Grosso do Sul.

Em edição extra do Diário Oficial publicada ontem (dia 25), o governo federal trouxe mudanças em alguns Estados, mas a Portaria 552, assinada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Tercio Issami Tokano, ratificou a permanência de Mazzotti, no cargo desde 31 de janeiro de 2019.

De acordo com Mazzotti, as portarias publicadas ontem foram devido a reajustes na estrutura da PF (Polícia Federal), com novas funções e códigos de classificação dos servidores.

Ao ser nomeado no ano passado, o superintendente da PF aparecia, por exemplo, como um DAS 101.3, cargo de direção e assessoramento superior. Agora, é classificado como FCPE (Funções Comissionadas do Poder Executivo) 101.4.

Conforme a tabela de remuneração de cargos comissionados, divulgada pelo governo federal,  a gratificação para DAS 101.3 é de R$ 5.685,55; enquanto para FCPE 101.4 é de R$ 6.223,99.

“A Polícia Federal fez a proposta para o governo de que os valores que retornam ao erário, já contabilizados no Orçamento, serem utilizados para ajustes de funções defasadas. Um superintendente ganha gratificação de função que é a mesma que outros órgãos têm para a chefia de setor. Vai ser um pouco melhor remunerada, mais próxima de outros órgãos”, afirma Mazzotti.

Demissão - Em 24 de abril, Sergio Moro anunciou que estava saindo  do Ministério da Justiça por tentativa de interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Polícia Federal. O estopim foi a exoneração do diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo.  Desde então, houve troca no Ministério da Justiça, na direção da PF e agora em algumas superintendências.

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