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Cidades

MS fecha julho com triplo de infectados e 5 vezes mais mortos pela covid-19

E as últimas duas semanas indicam que o pior está por vir: a média de óbitos subiu de 2,5 em junho para 12 ao dia em julho

Ângela Kempfer | 31/07/2020 10:53
Cemitério Santo Antônio em Campo Grande, cidade que já somo 219 mortes. (Foto: Silas Lima)
Cemitério Santo Antônio em Campo Grande, cidade que já somo 219 mortes. (Foto: Silas Lima)

Julho termina hoje com números que reforçam a previsão de um agosto dramático em Mato Grosso do Sul, principalmente, em Campo Grande. Outro recorde de vítimas fatais no Estado foi registrado desde ontem, com 19 mortes oficializadas em 24 horas e 376 no total.

O acréscimo é de, exatamente, 300 vítimas fatais em relação ao fim de junho, quando o último relatório do mês trouxe 76 óbitos. Desses, 286 foram registrados dentro deste mês, o que indica ritmo de mortes cinco vezes mais rápido.

Em julho, a média de óbitos passou de 2,5 ao dia para 9,2, mas se contabilizados apenas os números das últimas duas semanas do mês, esse índice sobe para 12 pessoas sepultadas a cada 24 horas.

Outro índice que comprova o avanço descontrolado da covid-19 é a lotação de hospitais. Enquanto no dia 30 de junho, 92 pacientes ocupavam leitos de UTI por conta do coronavírus, agora são 210.

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Capital em risco - Campo Grande também teve as piores semanas desde o início da pandemia e com índices muito mais dramáticos.

Só hoje, foram mais 10 mortes em Campo Grande, entre homens, de 81, 74, 69, 68, 58, 48 e de 47 anos, além de mulheres, de 72, 67 e 65 anos. Apenas 1 pessoa não relatou comorbidades que pudessem piorar o quadro.

Faleceram também uma mulher, de 64 anos, sem comorbidades relatadas em Sidrolândia, e uma mulher, de 79, em Terenos.

Corumbá registrou morte de uma idosa, de 79, e Aquidauana confirmou mortes de dois homens fora do grupo de risco, de 44 e 84 anos.

Também confirmaram mortes Chapadão do Sul, um homem, 53, e Três Lagoas, homem de 56. Ambos tinham problemas no coração.

Por fim, o cone-sul registrou duas mortes, um homem, 61, em Dourados e uma mulher, 74, em Maracaju.

 "Nos precisamos atacar a causa. A consequência hoje é altíssimos números na Capital e em algumas cidades", alertou o secretário de Saúde Geraldo Resende.

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