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Cidades

Número de votos é recorde e “chovem” denúncias em eleição para conselheiro

Foram registrados cerca de 30 mil votantes, o número é 4 vezes maior que o último pleito que teve 7 mil votos

Fernanda Palheta | 06/10/2019 15:16
Eleitor votando na  Escola Estadual Amélio De Carvalho Bais (Foto: Marina Pacheco)
Eleitor votando na Escola Estadual Amélio De Carvalho Bais (Foto: Marina Pacheco)

O número de eleitores que foram as urnas neste domingo (6) para a escolha de 25 conselheiros tutelares bateu recorde em Campo Grande. De acordo com o balanço parcial da coordenadoria do pleito, até o início desta tarde, mais de 30 mil pessoas participaram da votação nas 60 escolas cadastradas.

A coordenadora da eleição, Alessandra da Silva Hartmann, aponta que o balanço foi baseado no número de cédulas impressas para a votação. “Nós iniciamos a eleição com 30 mil cédulas imprensas e todas as cédulas foram usadas”, afirma. Para continuar a eleição mais cédulas estão sendo impressas. Até às 17h, quando se encerra o pleito, devem estar disponíveis, pelo menos mais quatro mil cédulas.

Segundo Alessandra a adesão surpreendeu. “Foi bem maior do esperado”, disse. “Batemos o recorde de eleitorado na eleição do Conselho Tutelar”, completa a coordenadora. O número é quatro vezes maior que a última eleição

Em 2015 as eleições tiveram participação de menos de 1% da população: sete mil pessoas. A expectativa era dobrar esse número e chegar a 15 mil votantes já que a campanha foi mais intensa.

Reclamações - Com o aumento inesperado da demanda, quem saiu para votar no domingo de chuva reclamou da “desorganização”. Em diversas sessões eleitorais faltaram cédulas e as filas chegaram a dobrar o corredor das escolas onde tem votação.

Na Escola Estadual Professor Emygdio Campos Widal, no Vilas Boas, um eleitor que não quis se identificar relatou ao Campo Grande News que está esperando para votação há cerca de 50 minutos e a fila não anda. Já na Escola Estadual Hércules Maymone, outro eleitor, que preferiu não se identificar, contou que as atas da eleição estavam trocadas, ou seja, a ata que estava no Hércules Maymone era de outra sessão eleitoral.

Outro problema relatado por eleitores foram as confusões com os locais de votação. Como estão disponíveis 60 escolas, algumas sessões foram agrupadas e houve casos de pessoas que não encontraram seu nome no caderno de votação.

“Na Anhanguera as pessoas chegavam e eram informadas que aquele não era o local de votação, mas quando consultavam o edital disponibilizado no Diogrande [Diário Oficial de Campo Grande] a faculdade estava constando como a sessão eleitoral”, apontou um eleitor que não quis se identificar.

Ainda conforme reclamações de eleitores, também houve problemas na Escola Estadual Amélio De Carvalho Bais, no bairro Coophatrabalho, na Escola Municipal Professora Oliva Enciso, no Tiradentes, Escola Estadual Padre José Scampini, no Coophavila II, na Escola Municipal Professora Arlene Marques Almeida, no Jardim Canguru, na Escola Municipal Doutor Plínio Barbosa Martins, no Jardim Macaúbas e na Escola Municipal Licurgom, na Vila Nasser.

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