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Cidades

Sem tendência de alta, MS mantém incidência de SRAG em nível de alto risco

Boletim foi divulgado nesta quinta-feira (17) com bases em análises feitas 6 a 12 de julho

Por Jéssica Fernandes | 17/07/2025 15:38
Sem tendência de alta, MS mantém incidência de SRAG em nível de alto risco
Frascos de imunizantes contra a Influenza distribuídos pelo Estado. (Foto: Kamilla Ratier)

Campo Grande apresenta incidência de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em níveis de alerta, risco ou alto risco, segundo o novo boletim InfoGripe da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) divulgado nesta quinta-feira (17). Apesar disso, o estudo aponta que não há crescimento na tendência de longo prazo na Capital.

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Campo Grande está em alerta para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo boletim da Fiocruz. Apesar do nível de risco alto, a tendência de longo prazo aponta para queda nos casos na capital sul-mato-grossense, assim como em outros 26 estados. Apenas Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Tocantins apresentam nível de segurança. Nacionalmente, os casos de SRAG também demonstram queda. Dos 133.116 casos registrados em 2025, 70.428 testaram positivo para vírus respiratórios, com destaque para VSR (45,9%), influenza A (26,8%) e Covid-19 (7,3%). Foram registrados 7.660 óbitos, sendo a influenza A responsável por 54,7% das mortes entre os casos positivos.

O boletim mostra que Mato Grosso do Sul está entre as 27 unidades federativas que apresentam incidência de SRAG com tendência de queda ou estabilidade no longo prazo. Apesar disso, as ocorrências ainda são consideradas em nível de alto risco no Estado.

Apenas Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Tocantins apresentam incidência de SRAG em nível de segurança. A atualização é referente à Semana Epidemiológica 28, de 6 a 12 de julho.

No país, foi observado sinal de queda nos casos de SRAG tanto nas tendências de curto quanto de longo prazo, resultado da manutenção da redução das hospitalizações por influenza A e VSR (Vírus Sincicial Respiratório) na maior parte do Brasil.

No ano epidemiológico de 2025, já foram notificados 133.116 casos de SRAG. Desses, 70.428 (52,9%) foram positivos para algum vírus respiratório, 44.501 (33,4%) tiveram resultado negativo e 9.168 (6,9%) ainda aguardam confirmação laboratorial. Entre os casos positivos, a distribuição dos vírus foi a seguinte: 26,8% influenza A, 1,1% influenza B, 45,9% VSR, 22,3% rinovírus e 7,3% Covid-19.

Até o momento, foram registrados 7.660 óbitos por SRAG. Destes, 4.112 (53,7%) foram positivos para algum vírus respiratório, 2.828 (36,9%) tiveram resultado negativo e 154 (2%) ainda aguardam confirmação laboratorial. Entre os óbitos positivos, a maioria (54,7%) foi causada por influenza A, seguida por Covid-19 (23,3%), VSR (10,7%), rinovírus (10,2%) e influenza B (1,7%).

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