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Cidades

Única empresa de balonismo em MS garante que não há motivo para medo

Grupo que atua em Camisão, distrito de Aquidauana, têm autorização da Anac para funcionar

Por Lucia Morel | 23/06/2025 16:00


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A única empresa de balonismo em Mato Grosso do Sul opera com todas as exigências legais, incluindo balões registrados na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pilotos habilitados com brevê e extintores de incêndio a bordo. A Pantanal Balonismo realiza voos diários em Aquidauana, ao nascer do sol. A proprietária Sílvia Boni destaca que, apesar do recente acidente em Santa Catarina que vitimou oito pessoas, nenhum voo foi cancelado. Ela reconhece, porém, a necessidade de regulamentação mais clara para a atividade. Os passeios, com duração de até uma hora, custam R$ 680 por pessoa.

Pilotos com brevê, balões registrados na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e extintores disponíveis nos voos. São essas as seguranças para quem realiza um voo em balão de ar quente. Atualmente, não precisa mais que isso, segundo a entidade nacional. Entretanto, a proprietária junto com o marido da única empresa que atua hoje em MS, Sílvia Boni, 47, defende a necessidade de normas mais claras, mesmo a atividade sendo legalizada e liberada em todo Brasil.

“Nossos balões têm autorização da Anac e a cada voo fazemos a Notam (notificação de uso de espaço aéreo) para poder utilizar o espaço aéreo”, disse, ao comentar ainda que para funcionarem em Camisão, distrito de Aquidauana, precisam ter registro de CNPJ e alvará do Corpo de Bombeiros. “Temos tudo isso”, ressaltou.

A empresária sustentou ainda que mesmo depois do acidente com balão em Santa Catarina, em que oito pessoas morreram, nenhum voo programado foi cancelado. “As pessoas mantiveram os agendamentos”, disse. Além disso, destacou que os três pilotos que atuam, entre eles o marido dela, Iridio Boni, 38, possuem brevê, que é o documento oficial que certifica a qualificação do piloto de balão.

Segundo os site da Anac, o balonismo profissional (turismo ou transporte) submete-se às regras do RBAC (Requisitos gerais de operação para aeronaves civis) 91, destinado à aviação geral e demanda certificado de aeronavegabilidade válido, licença de PBL (piloto de balão livre) e matrícula da aeronave no RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro). Já balonismo desportivo segue a RBAC 103, relativa à operação aerodesportiva em aeronaves sem certificado de aeronavegabilidade.

Sílvia não quis comentar o possível erro ou fatalidade que terminou em tragédia em Santa Catarina, que é de onde ela e o marido vieram para atuar em MS, mas ela afirma que de fato, a o serviço precisa de normas mais claras e precisas. “Falta sim uma regulamentação, uma cartilha a ser seguida, criar normas para a atividade”, defendeu.

Sobre a regulamentação, a Anac informou a sites nacionais que a ideia é que o país possua uma regulamentação “específica e clara” para garantir segurança e impulsionar a atividade de voos de balão como atrações turísticas. Segundo a agência, as aeronaves registradas para a prática de aerodesporto não são certificadas, não havendo garantia de aeronavegabilidade.

Em MS há quatro meses, a Pantanal Balonismo tem atividade original em Praia Grande (SC), mesmo local do acidente, desde 2023. Conforme Sílvia, há voos diários em Aquidauana, sempre ao nascer do sol, por volta das 06 horas. Um passeio que dura de 45 minutos a 1 hora custa R$ 680,00.

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