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Diante dos casos de influenza em humanos em várias partes do mundo e, inclusive suspeitas no Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou ontem uma nota tranqüilizando a população em relação ao consumo de carne suína.

A única saída para vermos este dinheiro é entrar no processo de recuperação judicial do Independência".Conforme Silva, a classe ainda quer garantias de que os calotes não volte a acontecer em um futuro próximo, já que o cenário do mercado de carne não é dos mais animadores, isso devido à crise econômica internacional.

"Para o frigorífico receber esse crédito, a unidade de Nova Andradina tem de estar em operação", esclareceu Longen, informando que no dia 14 de abril foi realizada na sede da Fiesp, em São Paulo (SP), um encontro para discutir a reativação de empresa, que contou com a presença do presidente da entidade Paulo Skaf, do presidente da Famasul, Ademar Júnior, do vice-presidente do Grupo Independência, Miguel Russo Neto, e do presidente do Sicadems (Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados do Estado de Mato), Ivo Scarcelli.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que um dos segmentos a serem beneficiados é o setor de carnes (bovinas, aves e suínos).Serão cobradas, nessa linha de crédito especial, taxas de juros fixas de 11,25% ao ano.

O presidente da Fiems também está empenhado em lançar uma discussão em torno do modelo de negócios da cadeia da carne.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Carne de Campo Grande, Vilson Gimenez Gregório, disse que há frigorífico "tentando fazer acordo" para voltar a funcionar sem sequer ter cumprido com as obrigações com os funcionários demitidos.

Ontem, representantes da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) estiveram na Fiesp, em São Paulo, para discutir os termos da reativação do frigorífico e a criação de um novo modelo de negócios para a cadeia da carne no País.Participaram da reunião o presidente da Fiems, Sérgio Longen, a secretária de Produção de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina, o presidente da Famasul, Ademar Silva Jr, o diretor do grupo Independência, Miguel Russo Neto e o presidente do Sindicato da Indústria da Carne de Mato Grosso do Sul, Ivo Scarcelli.Pela proposta apresentada durante a reunião, o Frigorífico Independência reabriria a unidade de Nova Andradina, comprando à vista os animais para serem abatidos pelo grupo no Estado e, em um segundo momento, renegociando as dívidas com os pecuaristas.

Mesmo tendo recebido R$ 250 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e outros US$ 250 junto a instituições financeiras privadas, o frigorífico fechou várias plantas.O requerimento convida o vice-presidente do BB, Milton Luciano, que comanda o trabalho técnico na instituição financeira; Roberto Giannette da Fonseca, presidente da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne) e Kátia Abreu, presidente da CNA para discutir o assunto.

De um modo geral, carnes bovinas congeladas somaram negócios de US$ 66.370.490 com o exterior, salto de 54,43% que fez o produto ser o primeiro no ranking da balança de Mato Grosso do Sul.

No local, além do abate de bovinos será feito o preparo de carnes e subprodutos.

A AEM/MS (Agência Estadual de Metrologia de Mato Grosso do Sul), ligada ao Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), descobriu que até 30% do peso informado nas embalagens é gelo.A manobra das empresas responsáveis pelos produtos significa que o cliente leva em média 120 gramas a menos de carne para casa.

Dados da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) mostram que no ano de 2007 foram registrados, em Mato Grosso do Sul, 7.365 casos de violência contra a mulher, já em 2008 este número cresceu para 23.745.A delegada titular da Deam, Lúcia Ferreira Falcão, recentemente disse que "se cortarmos a própria carne, não nos furtaríamos em prender qualquer pessoa".

"A falência de uma dessas empresas pode ter consequências devastadoras sobre determinada região ou cadeia produtiva, uma vez que, caso o produtor não receba o seu pagamento, dificilmente terá condições de preparar-se para a próxima safra e honrar suas obrigações junto a empregados e financiadores", argumenta o deputado.Moka enfatiza que a crise mundial já afeta o setor, com o fechamento de várias unidades frigoríficas no país e a redução das exportações de carnes e grãos.

Já a carne está com estoques elevados nos frigoríficos, reflexo da queda das exportações.

O controle é uma exigência da União Européia, mercado que melhor remunera pela venda de carne.

Foram apreendidos 64 garfos de cozinha, 29 facas de mesa, 27 colheres, uma faca grande, quatro espetos de assar carne, um martelo, quatro chaves de fenda e 55 outros instrumentos pontiagudos.

Alegou queda na demanda externa, falta de crédito, redução no preço da carne e aumento de custos.

O promotor ainda pediu que o MPE inspecione a carne que está sendo distribuída em Costa Rica e em caso de irregularidade, a distribuição do produto será suspensa.

A proposta já havia sido apresentada no final da semana pela presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), senadora Kátia Abreu, durante visita a Campo Grande.A idéia da entidade é que o governo federal libere recursos oriundos de créditos tributários que os frigoríficos têm de receber do Governo pelas exportações de carne, como compesnação da Lei Kandir.Uma das condições seria o pagamento prioritário de fornecedores.

"O Banco do Brasil desta vez está demorando demais", reclamou.André alertou que a demora para o socorro pode quebrar toda a cadeia produtiva da carne, começando pelo pecuarista.A secretária de Produção do Estado, Tereza Cristina Correa da Costa, chamou atenção para as condições já impostas para a liberação de crédito ao Independência, que está condicionado ao pagamento de fornecedores do frigorífico prioritariamente.Tereza Cristina também lembrou de frigoríficos pequenos, que sustentam a economia em municípios menores.