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Cidades

Agentes penitenciários fazem "bicos" dentro da Máxima

Redação | 21/10/2010 10:34

Uma espécie de "bico" regulamentado pela direção do Estabelecimento Penal de Campo Grande permite que agentes penitenciários prestem serviços extras para a empresa que serve as refeições no presídio. Na prática, eles agem como se fossem "guarda-costas" dos funcionários do refeitório.

A reportagem do Campo Grande News apurou que existe uma escala dos servidores que trabalham nos horários em que deveriam estar de folga, por falta de efetivo.

O diretor da unidade prisional, João Bosco Corrêa, garante que não há escala, porém, admite que este serviço é feito dentro do presídio.

"Para suprir uma deficiência, geralmente os que estão de folga vêm para suprir a necessidade", diz o diretor.

No entanto, ele não detalha como são selecionados os agentes para o trabalho e quanto recebem. O diretor diz que somente a assessoria de imprensa da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) poderia se pronunciar sobre o caso.

O assessor jurídico do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Virgílio Sabino, garante que a entidade não recebeu denúncia referente ao tema, já que o bico é ilegal.

Entretanto, ele diz que chegaram "comentários" acerca desta nova atividade. Os agentes começaram a desempenhar esta função há pelo menos 15 dias.

Pelo "plantão extra", os agentes recebem cerca de R$ 70,00 da empresa, segundo apurou a reportagem do Campo Grande News .

Para o assessor jurídico, a prática é ilegal. "

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