Após dois dias de chuva, sol aparece e deve trazer frio de 7ºC

Após dois dias de muita chuva, o sol aparece nesta sexta-feira (22), mas deve trazer frio de até 7°C em todo Estado.
De acordo com o meteorologista Natálio Abrão Filho, da estação meteorológica da Anhanguera/Uniderp, apesar do sol o predomínio de chuva com muitas nuvens, deve continuar em Rio Verde, Coxim Sonora e Cassilândia.
Contudo, conforme o meteorologista o frio deve chegar amanhã em Campo Grande.
“Trata-se somente de tempo decorrente da frente fria associada aos ventos em altos níveis que traz a umidade da Amazônia reforçando as chuvas no centro-sul do país”, disse.
Já em Campo Grande, Terenos Dourados e Ponta Porã o tempo será de sol a parcialmente nublado. Nuvens variando, chuva e trovoadas de Paranaíba a Inocência, Três Lagoas e Inocência.
Em Corumbá, Murtinho, Bela Vista, o tempo deve ficar parcialmente nublado. Poucas nuvens, sol e queda de temperatura na parte da noite com nevoeiros entre Amambai, Ponta Porã, Sete Quedas, Bela Vista, Naviraí, Angélica e Ivinhema.
Média histórica - Segundo Natálio, em Campo Grande a média histórica de 30 anos é de 42,2 milímetros. Desde o dia primeiro até as 10h de ontem foram acumulados 201,7milímetros.
Na quarta-feira (20) choveu 93,4 milímetros das 3h50 até as 18h50. “Um recorde histórico desde 1943, que, em menos de 24h o mês de junho não tinha valores desse montante em Campo Grande”, afirma.
Trégua - Mesmo sem chuva, a professora Edna Albana, 46 anos, não desgrudou do guarda-chuva. "Trouxe por precaução, vai que ainda cai alguma água do céu", observa. Como ela depende de ônibus para se deslocar para os lugares, achou bom a chuva ter dado uma trégua... "Mas não acho ruim chover não, chuva também é bem vinda", disse.
Hoje foi só neblina, e no meio da manhã a temperatura aumentou, e quem saiu de casa com casaco pesado, como é o caso de Paulo Sérgio Gonçalves, 31 anos, teve que carregá-lo nas mãos. "Pode estar o tempo que for, eu nunca saio de casa com guarda-chuva mesmo, porque acabo perdendo", conta.
Para o aposentado Aparecido Alves de Souza, 65 anos, não reclama, acha que a chuva veio para melhorar a umidade do ar. "É difícil agradar as pessoas, se chove, é ruim, se não chove, também... Então, do jeito que estiver, está bom", comenta.