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Cidades

Caminhoneiros retomam bloqueio em rodovias de MS nesta manhã

Categoria protesta contra aumentos sucessivos no preço do diesel impostos pela Petrobras

Ricardo Campos Jr. | 22/05/2018 07:46
Bloqueio de caminhoneiros nesta terça em Campo Grande (Foto: Marina Pacheco)
Bloqueio de caminhoneiros nesta terça em Campo Grande (Foto: Marina Pacheco)

Caminhoneiros bloqueiam o tráfego de veículos de carga em vários trechos de rodovias nesta terça-feira (22), em Mato Grosso do Sul, contra os sucessivos aumentos da Petrobras no preço do diesel. O reajuste mais recente nesse combustível será aplicado hoje nas refinarias, com alta de 0,97%. As manifestações começaram ontem, com interdições de 7 trechos.

A CCR MS Via, concessionária da BR-163, registra interdições em Eldorado, Naviraí, Rio Brilhante, Bandeirantes e Campo Grande. Osni Bellinati, presidente do Sindicam (Sindicato dos Caminhoneiros) afirma que também há paralisações em Coxim e na MS-040 na Capital. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) afirma que também há interrupções na BR-267 em Maracaju e na BR-158 em Paranaíba.

Foram registrados protestos semelhantes nesta manhã na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Bellinati explica que ambulâncias e veículos com cargas vivas e/ou perecíveis são liberados a seguir viagem. Somente caminhões e carretas estão sendo parados. A categoria planeja aumentar ainda mais a quantidade de bloqueios até o meio-dia.

A paralisação começou a repercutir no estado no domingo, quando vários caminhoneiros decidiram não seguir viagem. Dezenas de veículos ficaram estacionados nos postos de gasolina na saída de Campo Grande. Ontem eles chegaram a colocar fogo em pneus para fechar as pistas.

Os profissionais querem a redução da carga tributária sobre o diesel. Reivindicam a zeragem da alíquota de PIS/Pasep e Cofins e a isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico).

Impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria. A carga tributária menor daria fôlego ao setor, já que o diesel representa 42% do custo da atividade.

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