“É desproporcional”, diz presidente de consórcio sobre greve de motoristas

Todos os cerca de 500 veículos do primeiro turno do transporte coletivo de Campo Grande já estão nas ruas. O balanço é do Consórcio Guaicurus, formado pelas quatro empresas que exploram a linhas de ônibus na Capital.

De acordo com o presidente do consórcio, João Rezende, os motoristas aderiram ao movimento nacional em repúdio à reforma da Previdência. “O motivo pode até ser justo, mas é desproporcional parar uma cidade inteira”.

Ele explica que no primeiro horário, lideranças do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande foram para as portas das garagens para mobilizar os motoristas e funcionários.

Portões ficaram fechados, faixas afixadas e ônibus não saíram do estacionamento. Na Jaguar Transportes, motoristas atravessaram veículos em frente a uma das saídas.

“Não houve enfrentamento, nem da nossa parte e nem de funcionários. O que fizemos foi negociar para liberar o quanto antes. Em algum momento falaram que duraria o dia todo, mas os funcionários estavam todos lá, era um indício que não seria tudo isso”. 

Depois de poucos mais de três horas parados nas garagens, motoristas começam a colocar veículos do transporte coletivo nas ruas da Capital depois da 7h.

Normalmente, os ônibus circulam a partir das 4h, mas hoje só começaram a deixar as garagens por volta 7h20, na Jaguar por exemplo.