ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 24º

Capital

“Ele não tinha outra opção”, diz pai de advogada após prisão de estudante

O estudante de medicina João Pedro da Silva Miranda Jorge, 23 anos, condutor da caminhonete que se envolveu no acidente e fugiu sem prestar socorro, se apresentou à polícia ontem

Viviane Oliveira | 05/11/2017 13:22
Após acidente caminhonete capotou e parou tombada (Foto: Direto das Ruas)
Após acidente caminhonete capotou e parou tombada (Foto: Direto das Ruas)
Carro que Carolina conduzia ficou destruído (Foto: Direto das Ruas)
Carro que Carolina conduzia ficou destruído (Foto: Direto das Ruas)

A família de Carolina Albuquerque Machado, 24 anos, morta em acidente de trânsito na última quinta-feira (2), na Avenida Afonso Pena, diz que vai aguardar com serenidade a decisão da Justiça sobre o destino do estudante de medicina João Pedro da Silva Miranda Jorge, 23 anos, condutor da caminhonete que se envolveu no acidente e fugiu sem prestar socorro.

João Pedro, que teve a prisão preventiva decretada pela Justiça na sexta-feira (3), se apresentou à Polícia Civil, na tarde de ontem (4). O rapaz está detido em uma das celas da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e amanhã deve ser transferido para um presídio.

“A gente aguarda a decisão da Justiça com serenidade. Não sabemos se ele vai continuar preso. Nós somos pessoas de bem e estamos tranquilos. Ele só se apresentou porque não tinha outra opção”, desabafa o engenheiro Lázara Barbosa Machado, 63 anos, pai de Carolina.

Carolina voltava de um encontro com as amigas, quando teve o VW Fox que dirigia atingido pela caminhonete Nissan Frontier, conduzida por João Pedro, que segundo a Polícia de Trânsito, trafegava em torno de 160 km/h. Após a batida, o rapaz fugiu a pé sem prestar socorro. O filho de Carolina, de 3 anos e 8 meses, que seguia na cadeirinha no banco traseiro fraturou a clavícula. A criança, segundo Lázaro, recebeu alta neste domingo (5) e está na casa da avó paterna. “Ele ainda sente dor”, diz.

Em nota, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) disse que vai exigir rigorosa apuração sobre o acidente que matou a advogada."A Ordem cobrará apuração rigorosa dos fatos, principalmente devido à fuga do autor do acidente, que não prestou socorro às vítimas”.

Nos siga no Google Notícias