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Capital

“Lixão a céu aberto” revolta moradores do bairro Ana Maria do Couto

Aliny Mary Dias | 04/12/2013 11:20
(Foto: João Garrigó)
(Foto: João Garrigó)

Em uma rápida olhada nas fotos, fica fácil entender o motivo da indignação de moradores do bairro Ana Maria do Couto, na região do macroanel rodoviário da Capital. Considerada pelos vizinhos como o lixão a céu aberto do bairro, a Rua Marina Spengler é depósito de restos de materiais de construção e todo o tipo de lixo.

A reclamação dos moradores é antiga, segundo vizinhos que moram há mais de 1 ano no local a situação sempre foi a mesma. Quando a reportagem chegou ao local, uma caminhonete jogava restos de construção fora e saiu em disparada ao avistar a equipe.

Os moradores explicam que a situação é frequente. “Eles nem se esconde, é qualquer hora do dia. Vem carroça, caminhonete e até carro de passeio jogar lixo nessa rua”, conta Deise Aparecida, de 44 anos.

O local que concentra o maior volume de lixo fica na esquina da Rua Marina Spengler com a Avenida José Barbosa Rodrigues. Entre os restos há de tudo: pneus, tijolos, pedaço de forros, capacetes, roupas, calçados, sofás, recipientes plásticos e de vidro, apostilas, cadernos, livros, galhos secos e carcaças de computadores e televisores.

Até televisão é encontrada no "lixão" (Foto: João Garrigó)
Até televisão é encontrada no "lixão" (Foto: João Garrigó)
Catador confirma que carros jogam lixo com frequência (Foto: João Garrigó)
Catador confirma que carros jogam lixo com frequência (Foto: João Garrigó)

Além de jogar os restos, alguns moradores colocam fogo no local. “Aqui a fumaça é constante. O cheiro ruim de animal morto então é um absurdo, já pensamos em ligar para a Prefeitura, mas não sabemos se o terreno é particular”, explica a moradora.
A região também é bastante freqüentada por pessoas que reciclam materiais. Elisson Abao, de 70 anos, passa pelo local pelo menos uma vez por semana em busca de latinhas e alumínio.

“Eu sempre cato por aqui e vejo as pessoas jogando lixo, só que eles vão muito rápido e não dá tempo de anotar a placa”, completa o catador.

Calçados e roupas também tomam conta do local (Foto: João Garrigó)
Calçados e roupas também tomam conta do local (Foto: João Garrigó)
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