Adiado para agosto julgamento de acusado de mandar matar tatuador
Júri popular sobre crime ocorrido em 2008 aconteceria amanhã
Marcado para amanhã, o julgamento do empresário Miguel Bacargi Filho foi adiado para 23 de agosto. Ele é acusado de mandar matar o tatuador Luciano Estevão dos Santos, o Johnny, em 25 de março de 2008, em Campo Grande. O tatuador trabalhava em seu estúdio quando foi atingido por tiros. O atirador não foi identificado.
Conforme a acusação, Miguel Bacargi sabia do envolvimento amoroso entre Natashi Vilhalva Gomes Bacargi, esposa dele, e o tatuador. Por este motivo, teria mandado matar Johnny. Segundo os depoimentos, o tatuador não tinha desentendimentos ou brigas.
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Conforme uma testemunha, Jhonny contou que estava tendo um relacionamento com uma mulher casada, que conheceu na academia, mas que iria terminar, pois era perigoso. A mulher negou o romance e o empresário, o crime.
Citado inicialmente como envolvido no caso, o policial aposentado Celino Antônio Cabral não será levado a julgamento popular por falta de indícios que tenha participado do homicídio. Ele era apontado como a pessoa que teria agenciado a contratação do pistoleiro. Miguel e Celino foram presos em setembro de 2008, mas soltos dias depois.