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Capital

Acusado de mandar matar tatuador há 4 anos, empresário vai a júri dia 12

Nadyenka Castro | 02/07/2012 13:20

Luciano Estevão dos Santos, o Johnny, foi morto a tiros. Investigação não chegou ao autor dos disparos

Era fim da tarde de 18 de março de 2008. Luciano Estevão dos Santos, que era conhecido como Johnny tatuador, trabalhava em seu estúdio localizado na rua Pedro Celestino, em Campo Grande, quando um homem entrou no local e o matou a tiros.

De acordo com investigação da Polícia Civil, o homicídio foi encomendado pelo empresário Miguel Bacargi Filho, que nega o crime. O MPE (Ministério Público Estadual) também entendeu que Miguel Bacargi mandou matar Johnny e o denunciou à Justiça.

Após depoimento de várias pessoas, análise de documentos e interrogatório do empresário, a Justiça entendeu que havia indícios do envolvimento de Miguel Bacargi e, em outubro de 2010, saiu a sentença de pronúncia.

A defesa recorreu da sentença de pronúncia e no ano passado o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) manteve a decisão e o juiz Alexandre Ito, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, mandou marcar o júri popular.

Novamente a defesa não concordou com a decisão judicial e pediu a reconsideração. O magistrado negou afirmando que a empresa de telefonia não tem as informações pedidas pelo réu. “Apesar de não constar expressamente nos ofícios a afirmação de que a empresa não possui a referida gravação, tal conclusão decorre logicamente do ofício de f. 1.775 e do não encaminhamento da dita gravação, que foi expressamente requerida pelo Juízo”, consta na decisão.

Crime - O suspeito de atirar no tatuador não foi localizado. Conforme a acusação, Miguel Bacargi sabia do envolvimento amoroso entre Natashi Vilhalva Gomes Bacargi, esposa dele, e o tatuador. Por este motivo, teria mandado matar Johnny.

Segundo os depoimentos, o tatuador não tinha desentendimentos ou brigas. Conforme uma testemunha, Jhonny contou que estava tendo um relacionamento com uma mulher casada, que conheceu na academia, mas que iria terminar, pois era perigoso.

Citado inicialmente como envolvido no crime, o policial aposentado Celino Antônio Cabral, não será levado a julgamento popular por falta de indícios que tenha participado do homicídio. Ele era apontado como a pessoa que teria agenciado a contratação do pistoleiro.

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