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Capital

Adolescente foi baleada na coluna e passa por avaliação na Santa Casa

Aline dos Santos e Ricardo Campos Jr. | 22/02/2011 11:47
Amigo de vítima, Bruno relata que ouviu três tiros e achou que eram bombinhas. (Foto: João Garrigó)
Amigo de vítima, Bruno relata que ouviu três tiros e achou que eram bombinhas. (Foto: João Garrigó)

A adolescente Daniele Fernanda Hugo Lima, de 17 anos, que teve o caminho interrompido por uma bala perdida, no Centro de Campo Grande, passa por exames na Santa Casa. A informação extraoficial é de que a bala ficou alojada na coluna, sem perda de movimento.

Ela e o colega Bruno Morceli, de 27 anos, retornavam de um exame médico admissional e caminhavam próximo ao cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua Rui Barbosa. Há cerca de um mês, eles trabalham em uma empresa de tecnologia da informação.

“Estávamos indo em direção a Rui Barbosa e ouvimos alguns disparos. Achei que era bombinha. Ela deu um pulo, como se tivesse levado um susto. Depois, gritou ai ai ai e vi o buraco na blusa”, relata Bruno. Ele conta que ouviu três disparos.

Em seguida, ele levou a amiga para a loja Legal Celulares e pediu para chamar socorro. Ele ainda correu até um hospital particular, na avenida Afonso Pena, em busca de auxílio. “Mas as pessoas falaram para eu ligar no 190”.

Segundo o amigo, Daniele estava calma, apesar de ter sido baleada nas costas. “Qualquer pessoa entraria em pânico, mas ela não”. A adolescente foi sorrida pelo Samu e levada para a Santa Casa. Daniele está consciente, orientada e passa por exames de raio-x. Parentes da adolescente já estão na Santa Casa, mas não quiseram falar com a imprensa.

Daniele foi atingida por tiro quando caminhava pelo centro da cidade. (Foto: João Garrigó)
Daniele foi atingida por tiro quando caminhava pelo centro da cidade. (Foto: João Garrigó)

Bangue-bangue - O tiroteio aconteceu após um assalto ocorrido na frente da agência do HSBC. O policial civil que atirou nos bandidos relatou que passava pela calçada quando viu um homem com arma de fogo em uma motocicleta YBR abordar outro, que estava com uma pasta nas mãos e disse ser gerente da instituição financeira.

Em seguida, outro homem pegou a pasta da mão da vítima e a colocou na mochila que carregava nas costas. Os bandidos também renderam um vigia do local para roubar arma, mas como não tinha, desistiram. O policial não quis se identificar.

Eles ainda teriam visto a arma do funcionário público, que ele diz ter escondido debaixo do capacete, e perguntando se o mesmo era policial. Diante da negativa fugiram, mas poucos metros depois atiraram contra o servidor, que revidou.

Testemunhas dizem que foram de quatro a cinco tiros. Nenhum suspeito do assalto foi preso.

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