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Capital

Anúncio em site leva polícia a esquema de furto e venda de celulares

Aline dos Santos | 05/03/2016 11:00

Cinco pessoas foram presas e 41 celulares foram apreendidos após a descoberta de um esquema de furto aparelhos de empresas para revenda no comércio em Campo Grande. De acordo com Boletim de Ocorrência registrado na Depac Centro (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), o crime foi descoberto após a empresa Energisa registrar furto de aparelhos de telefonia móvel.

O SIG (Serviço de Investigação Geral) localizou um dos celulares no site da OLX. O aparelho era comercializado por Ashraf Zaidan Ali Abu Jaish, 31 anos, em box do Camelódromo. Os policiais foram ao local e Muhammad Asim, 34 anos, um dos proprietários do box, ofereceu celular semelhante ao furtado. Ele ligou para o sócio Ashraf, que levou dois aparelhos ao box. Ambos tinham mesmo número de série dos celulares furtados.

Os sócios foram presos e levaram os policiais a outras lojas. A segunda apreensão foi na rua Dom Aquino, perto da 14 de Julho, onde foram localizados mais 16 celulares. Em seguida, em loja na avenida Afonso Pena, foram apreendidos outros três aparelhos. Proprietário das lojas, Kamel Moh'D Said, 47 anos, foi preso.

Ele relatou ter comprado os celulares de Cidcley Cavanos, 30 anos, e levou a equipe até uma loja na rua 13 de Maio. Cidcley confirmou a venda, mas disse que comprou os aparelhos de Plínio Lopes da Silva, 56 anos . Ainda segundo ele, Plínio já havia oferecido outros 30 celulares. Na casa de Plínio, na Vila Serradinho, a polícia encontrou um revólver calibre 38, 79 munições, 30 celulares no porta-malas de um carro e outros 50 dentro de um malote, além de dois lacres cortados.

Plínio disse que o malote seria entregue às Casas Bahia, porém em menor quantidade. Ele afirmou que subtraía alguns para a venda no comércio e, para se resguardar, registrava boletim de extravio de mercadoria. A informação foi confirmada no sistema da Polícia Civil. Os celulares dos cinco presos foram apreendidos por conter conversas sobre a venda dos aparelhos furtados.

Ainda conforme a Polícia Civil, Kamel tentou subornar um dos policiais. Eles vão responder por associação criminosa, contrabando, corrupção ativa e posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

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