ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SEGUNDA  20    CAMPO GRANDE 15º

Capital

Após bebedeira e discussão, vigia é morto com facada no pescoço

Crime aconteceu na residência da vítima; suspeito de crime não foi localizado

Liniker Ribeiro e Clayton Neves | 11/02/2021 14:51
Equipe da Polícia Militar foi acionada e faz buscas pelo suspeito, na região do Jardim Centro-Oeste (Foto: Paulo Francis)
Equipe da Polícia Militar foi acionada e faz buscas pelo suspeito, na região do Jardim Centro-Oeste (Foto: Paulo Francis)

Homem, identificado como Rafael Weyklen da Silva, de 25 anos, morreu na tarde desta quinta-feira (11) após ser esfaqueado no pescoço. De acordo com as primeiras informações, a vítima estava em casa, localizada na Rua Aydê Roque, no Jardim Centro-Oeste, quando se envolveu em discussão com o autor. Os dois, junto de uma adolescente, teriam passado horas ingerindo bebidas alcoólicas.

À polícia, uma menina, de 17 anos, que estava na casa no momento do crime, afirmou que os três estavam juntos desde ontem. Hoje, pouco antes do assassinato, ela teria ido dormir, junto do filho, de 2 anos, mas acabou acordando com sons da discussão entre vítima e autor.

Ao se levantar e ir em direção aos fundos da casa, a adolescente avistou o momento em que Rafael foi esfaqueado. Em seguida, o suspeito chegou a ir em direção a ela, segundo relato à polícia, mas a testemunha conseguiu sair correndo, deixando a criança na casa.

Depois de alguns minutos, ao retornar ao imóvel, a adolescente diz já não ter visto o suspeito. Ela pegou o filho e saiu pedindo ajuda a vizinhos.

Segundo o cabo Erivelton Paixão Passine, da Polícia Militar, restos de bebidas foram encontradas na residência.Após o crime, o suspeito deixou o local correndo e, até o momento, não foi encontrado.

Equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada, mas Rafael, que portava crachá indicando que ele trabalhava como vigia, não resistiu ao ferimento e morreu no local.

Não quis se envolver - Funcionária pública, de 51 anos, que pede para não ser identificada, afirma que o suspeito chegou a pedir ajuda para ir embora para casa. "Ele saiu na rua gritando, como se fosse vítima. Chegou a entrar no meu carro e pedir para ser levado para casa, mas eu disse que não entraria na briga", contou.

Ainda segundo ela, o suspeito apresentava manchas de sangue pelo corpo e o fato da menina também ter saído correndo, contribuiu para que ela não se envolvesse. "Meu marido até queria levar, mas eu disse não", explica.

Nos siga no Google Notícias