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Capital

Após "socorro" do Estado, Prefeitura conclui compras de medicamentos

Nícholas Vasconcelos | 29/04/2013 16:24
Secretário Ivandro Fonseca recebeu na sexta-feira remessa emergencial de medicamentos e materiais do Governo do Estado. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Secretário Ivandro Fonseca recebeu na sexta-feira remessa emergencial de medicamentos e materiais do Governo do Estado. (Foto: Vanderlei Aparecido)

A Prefeitura de Campo Grande concluiu o processo de compra de medicamentos para as unidades de Saúde do município. O resultado das licitações foi publicado hoje, após o município ser socorrido pelo Governo do Estado e a falta de medicamentos atingir várias unidades básicas de saúde. 

Conforme os extratos dos contratos publicados hoje no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), foram comprados R$ 8.265.828,64 divididos em sete lotes, assinados entre os dias 22 de março e 12 de abril.

Na sexta-feira (26), o Governo do Estado repassou em caráter emergencial R$ 229.686,62 em medicamentos e materiais. Foram 8.765 unidades de remédios, para hipertensão, dor e anti-inflamatórios, e 86.088 itens, como agulhas, ataduras, sondas, seringas.

Tudo foi retirado da empresa Stock, que presta serviços ao HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian, da Secretaria de Estado de Saúde.

Os contratos, assinados pelo secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, preveem a entrega dos medicamentos que estavam em falta durante 12 meses.

A Capital tem uma rede de 81 postos de Saúde que têm enfrentado falta de anti-inflamatórios e até agulhas, dos 473 itens que devem ser distribuídos pelas farmácias municipais. O Campo Grande News mostrou que nas UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, Coronel Antonino e Vila Almeida pacientes não encontrávamos medicamentos como bropromida e agulhas para a aplicação de benzentacil. Até no Facebook começou a circular uma relação dos produtos em falta.

De acordo com Ivandro Fonseca, a culpa pelo desabastecimento é do cancelamento de uma licitação em dezembro do ano passado, no valor de R$ 13 milhões.

O ex-prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) afirma que relatórios da administração anterior mostram que os estoques de remédios eram suficientes para os três primeiros meses de 2013. Ele também questiona a demora na transição da administração da secretaria de Saúde, já que o nome de Ivandro só foi anunciado na véspera da posse.

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