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Capital

Assassino da professora quer provar que é bipolar e precisa de tratamento

Graziela Rezende | 05/12/2013 13:02

Está marcado para o dia 16 de dezembro, em Campo Grande, o júri do acusado de matar a professora Zilca Fernandes Marques, 46 anos, no dia 22 de agosto, em uma casa localizada na região Chácara dos Poderes. Preso dias após o crime, Evandro Fernandes, 34 anos, confessou o assassinato da esposa e disse que precisava de ajuda, algo que a defesa tentará provar ao corpo de jurados.

“Ele não é assassino e sim doente, já que possui bipolaridade e esquizofrenia, que aliado ao consumo de drogas, foram fatores determinantes para o crime. Evandro deu as 12 facadas, cobriu a esposa com um manto para ela não sentir frio e se embrenhou na mata para usar drogas por dois dias. Na verdade, ele precisa permanecer internado em um manicômio”, afirma o advogado Marcos Ivan Silva.

Na ocasião da prisão de Evandro, o advogado diz que o autor foi apontado como um assassino frio e calculista. “Mesmo ele confessando e dando detalhes do crime, a Polícia realizou uma reconstituição. Foi um evento desnecessário, de uma exposição antecipada que prejudica o entendimento da população”, fala o advogado.

Crime - Zilca foi encontrada pelo caseiro da chácara e pela mãe. O cadáver estava na sala da casa onde ela morava com o marido. No local ainda foram encontradas roupas de Evandro sujas de sangue e hematomas na vítima, que caracteriza que ela tentou se defender dos golpes.

Evandro e Zilca se conheceram na internet e, após seis meses de namoro, passaram a viver juntos.

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