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Capital

Atendendo toda a região, 87% das UTIs de Campo Grande estão ocupadas

Dados da secretaria estadual de saúde mostram alto índice de ocupação dos leitos públicos

Izabela Sanchez | 09/07/2020 14:19
A entrada do Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande, referência para tratamento da covid-19 (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
A entrada do Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande, referência para tratamento da covid-19 (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Em Campo Grande, enquanto a pandemia acelera, os hospitais lotam. Dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde) mostram que, nesta quinta-feira (9), todos os CTIs (Centros de Terapia Intensiva) da Capital estão, em média, com 87% dos leitos do SUS (Sistema Público de Saúde) ocupados.

Os números crescem não só pelo aumento dos casos de covid-19, mas também pela alta demanda em saúde com o ritmo da cidade praticamente normalizado. Na Santa Casa, o maior hospital de Mato Grosso do Sul, a ocupação de todos os leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) atingiu 99,9% durante a manhã.

Apenas na unidade do trauma, configurada como retaguarda da covid-19 para que o Hospital Regional fique mais voltado à covid, a lotação foi total. Todos os 20 leitos de UTI estavam com pacientes.

No Hospital Regional Rosa Pedrossian, habilitado como a referência de combate à covid-19, 93,9% dos leitos de UTI estavam ocupados até o início da tarde, entre pacientes de covid e outras doenças. São 78 pessoas internadas graves em alas onde há 83 leitos para esses quadros de saúde.

Já nos leitos clínicos, de um total de 269, 185 estavam ocupados, 68% do total. O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, ligado à UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), está com todos os leitos de UTI ocupados. Por ali, ainda assim, é sempre assim, já que só há 9 leitos de UTI.

Segundo os dados da secretaria estadual de saúde, de todos os leitos SUS em CTIs de Campo Grande, 51% estavam ocupados com pacientes de outras doenças que não a covid-19, ou seja, praticamente uma divisão pela metade entre doentes do novo coronavírus e de outras comorbidades.

É a pior taxa de ocupação de todas as regiões de Saúde em todo o Estado. Estima-se, ainda assim, que Campo Grande atenda público que supre um milhão de pessoas. Depois da Capital, a segunda mais lotada é Corumbá, com 70% das UTIs ocupadas.

Dourados está com 60% das vagas lotadas e Três Lagoas, por último, ocupa hoje 51% dos leitos de UTI do SUS.

Particulares - Até às 10h desta quinta-feira (9), os hospitais das duas maiores redes privadas de saúde de Campo Grande, a Unimed e a Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Mato Grosso do Sul) atingiram 73% de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) disponíveis.

Mato Grosso do Sul tem 608 novos casos de covid-19 atualizados nesta quinta-feira (9), o que eleva o total da doença, desde o início da pandemia, a 11.671 contaminações. Para lutar contra a covid, 227 pessoas estão internadas.  Já há o registro de 136 óbitos, segundo dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde).

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