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Capital

Ator preso em manifestação tem pedido de liberdade negado pela Justiça

Evelyn Souza | 10/07/2013 15:23
Eduardo Miranda Martins é o único manifestante que ainda está preso.(Foto:Facebook)
Eduardo Miranda Martins é o único manifestante que ainda está preso.(Foto:Facebook)

A Justiça negou o pedido de liberdade provisória do manifestante Eduardo Miranda Martins, de 28 anos, preso no dia 20 de junho, em Campo Grande.

Na decisão, a Justiça entendeu que os crimes que ele responde, por dano qualificado contra o patrimônio público e tráfico de drogas são graves, o que demonstra que o autor é “dotado de periculosidade, com personalidade inadequada para a vida em sociedade”.

O pedido foi indeferido nessa terça-feira (9) pela juíza em substituição da 4ª vara criminal, Kelly Gaspar Duarte Neves.

A juíza também entendeu que as condições pessoais, como residência fixa e trabalho lícito apresentados pelo advogado não bastam para a concessão do pedido da liberdade provisória.

O advogado de defesa do ator, Adilson Viegas de Freitas disse que vai entrar com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado.

Eduardo é o único manifestante que permanece preso. Ele está detido no Presídio de Trânsito desde o dia 24 de junho.

Segundo a Polícia, ele foi flagrado durante o primeiro dia de manifestação com 23 papelotes de cocaína e uma porção de maconha na mochila.

O ator foi abordado depois de tentar invadir a Câmara Municipal de Campo Grande, enquanto Guardas Municipais faziam o cordão de isolamento.

Junto com ele foram presas mais cinco pessoas: O promotor de vendas, Vagner Moreira de Almeida de 24 , o operador de máquinas, Carlos Henrique Aguiar da Silva de 22, o cabeleireiro Allan Bruno de Almeida Vasques de 18 anos e repositor de mercadorias, Nelison Rodrigo Cabral da Silva, de 19 anos e o eletricista, André Luiz Silva Costa, de 30 anos.

Todos já estão em liberdade e respondem por dano qualificado contra o patrimônio público.

No dia 28 de junho o governo do Estado divulgou uma nota esclarecendo que Eduardo continua preso porque também responde por tráfico de drogas, que é inafiançável.

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